terça-feira, outubro 03, 2006

Há dias assim…

Ora então vejamos:
Acordei às seis e meia para poder chegar duas horas antes do voo, sabendo já que não me iria livrar do pagamento do excesso de bagagem. Esta mala saiu mais pesada do que a da semana passada…
Já no aeroporto, e durante a verificação da bagagem, o discman sai disparado da mochila e estatela-se no chão ficando, daí em diante, com uma esclerose que o faz parar a meio da cada música que toca. Durou mais de 10 anos com muitas quedas e nenhum problema. Tadinho…
Chegado ao destino, e depois de uma bela soneca, ficamos todos cerca de 20 minutos à espera que nos verificassem os BI ou passaportes. Sigo para o primeiro comboio do dia. Faltavam ainda cinco minutos prá partida…
Chegado ao fim da viagem, e após comer um queque com pintinhas púrpura e beber um earl grey – que era mais grey do que outra coisa – começo a corrida para o segundo comboio. Com as moedas para a máquina de bilhetes do metro já no bolso, dali até à estação foram menos de dez minutos.
Entretanto, como a pressa e com o peso, a pega retráctil da mala parte e, após testados vários tipos de pega, sujeito-me à única que funciona: pernas ligeiramente flectidas e corpo inclinado prá direita para poder agarrar a mala. Saco cama e edredão na mão esquerda e a mochila com o computador no ombro do mesmo lado.
A menos de um minuto antes da partida entro no comboio. Arrasto a mala até à minha carruagem, troco a camisa ensopada de suor, e após ir ao bar buscar comida, vou para um lugar que não é o meu para não ter de ouvir o ressonar da senhora que estava sentada ao meu lado.
Agora com tempo para pensar, escrevo esta crónica com uma certeza: quando chegar vou de táxi até casa.


andré

PS: Deixei a raquete de squash no primeiro comboio…

1 comentário:

Esplendor disse...

Meu Deus! Como irás sobreviver sem os 200 cds que levaste?...
Espero que o dia seguinte tenha corrido melhor.
Bj