sexta-feira, outubro 31, 2008

69

Se não fosse eu... ;-)


Sónia

Sugestões

De indumentária para o dia 8 de Novembro: moda escolar 08/09



Sónia

Chegou o fim de semana!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




Sónia

Leituras

De onde vem esta há outras...

MUUBIPI NEGA

Desde que tengo “uso de corazón” - se dice uso de razón? - recuerdo que a mi casa entraba y salía gente de muchos colores y lenguas. Maestros, aventureros, pastores de almas, curiosos, contrabandistas, anais de las montañas – yardormar-, cuerpos de paz, “smitsonianos”, canoeros de Boca Chica (Cartagena), candidatosacualquiecosaenlapolítica, sirenas perdidas en el mar kuna (una de ellas llegó con la lluvia y con la lluvia se fue) turistas accidentales y occidentales casi todos, marineros dules y no dules… y la linda anfitriona era mi abuela Clementina. Y recuerdo también que la única paga para nosotros era la alegría de la visita, seguida de la promesa nunca cumplida de mi abuela: “un día mis nietos te irán a visitar”.

Algunos de estos visitantes se quedaron unas horas, otros, eventualmente, algunos días, otros semanas y hasta meses. Todos dejaron recuerdos, nuncameolvides, carcajadas, lágrimas, adioses; algunos dejaron u olvidaron ropa, mochilas, discos, libros, fotos, sombreros, y otros, se quedaron pegados a la retina de alguna adolescente tierna. Algunos de ellos eran deliciosos contadores de historias, largas hasta la madrugada, en las hamacas; otros, grandes escuchadores, y otros solo se reían (mi tío Fred era nuestro traductor, poeta y políglota: además del inglés, cualquiera lengua no era misterio para él. Un marinero tiene tatuado además de nombres y corazones, lenguas y países en la piel, nos decía)

Mi abuela Clementina quedó viuda muy joven y nunca salió de Kuna Yala, creo que lo más lejos que viajó fue a la isla de Narganá, donde – Maria, mi madre - estudió su educación básica. Tiempos de vela, tiempos de vientos. La hospitalidad de la abuela la recuerdan viajeros, nómadas incansables de Copenhage y Chiriquí, de Coedup y de Paris, de Boca Chica (Cartagena), Florencia, Washington, Chepo, Mansucun, Mordi, de Caracas o Colón... y otras aldeas de este planeta.

Así recuerdo la MariaNega – la Casa de María -, como le llaman los ustupeños, o MuuBipi Nega (La Casa de la Abuelita), como le llamaban los canoeros (marineros de Cartagena) al albergue de alegrías y aventureros que hoy continúa a la espera de amigos y viajantes.

La casa de mi abuela olía siempre a frutas, creo que ella misma cargaba en su cuerpo ese olor, y de sus manos salían siempre exquisitas comidas, para ella cocinar era una fiesta, y una fiesta eran sus comidas, sus bebidas de cacao con banano, sus dule masi, pescado a manera kuna, sus panes hechos de maíz nuevo y que eran compartidos siempre con visitantes y los de casa.

Tantas veces acompañé a mi abuela al caer la tarde, ya con la noche a la puerta, en los baños de humo, de cacao y palabras a los Nuchus, estos seres mágicos, hechos de balsa que ella estratégicamente colocaba por la casa. Hablaba con ellos y les pedía que cuidase a los seres que amaba, que protegiese a la aldea y sus habitantes y a todos los que habían pasado por casa. Los nuchus han sido y son los guardianes de nuestros sueños, guerreros contra todo mal.

De estas historias y ternuras se alimentan muchas de mis crónicas, con las que tal vez trato de escribir un poema mayor de la aventura de viajar, de los encuentros y desencuentros, una poética de la errancia tal vez. Hoy es esta fabulosa maga –mi abuela Clementina–, su recuerdo quien inspira estas letras y alimenta ese poema escrito a muchas voces; mi abuela quien, con pocas palabras y con muchos de sus actos me enseñó que la aldea es el mundo, que peregrinos somos todos, que un abrazo, una sonrisa y un poco de pan y agua no se le niegan a nadie; mi abuela, a quien, como María, la de la canción de Facundo Cabral, le bastaba abrir los brazos para tener la medida de la ternura y el lazo que une la muerte y la vida…!

inawinapi

Sónia

Gémeos

Pelo menos à primeira vista... ora espreitem aqui.

Sónia

Estou farta


de tanto trabalho burocrático. Só me falta mesmo dormir na escola. O meu horário de trabalho no estabelecimento de ensino onde estou a leccionar, e que este ano inclui, a meu pedido, o turno da noite, começa logo de manhã, termina quase sempre às onze da noite e é quase exclusivamente ocupado com o preenchimento de papéis. Só a essa hora regresso a casa, ainda com muito que fazer (em termos profissionais, pois com a lida da casa já me deixei de preocupar há muito, tive que optar).

Eu quero ter tempo para preparar aulas em condições, corrigir testes e trabalhos, partilhar com os meus alunos o prazer da aprendizagem e do ensino. Mas não tenho tempo. E começo a pensar que as 35 horas de trabalho na escola (ou 40 ou 50, a sério, não me importo, actualemente trabalho muito mais), são cada vez mais indispensáveis.


evva

Falta pouco...


Acham que conseguimos o post n.º 69 antes de acabar o mês?

Sónia

Terroristas há muitos...

É como os chapéus... salvaguardadas as diferenças!



Sónia

quarta-feira, outubro 29, 2008

Vida de professor III




Eu queria era fazer tricot... :-(

Sónia

terça-feira, outubro 28, 2008

Cinema Francês?


Revejam também:



Sónia

Hummmm!!!




Com este frio, com este tempo...
Não são só as folhas que caem...
Tão bem que sabem umas maçãzinhas assadas...
Aceitam-se sugestões para o meu receituário.


Sónia

Para se rever… continuar a rever… rever mais um bocadinho…



Cena de "O fabuloso destino de Amélie Poulain", aqui provavelmente dobrado em espanhol ou coisa assim. Mas quase não se nota. As palavras não têm lugar aqui.
Eu revi o filme na semana passada. E você?

andré

segunda-feira, outubro 27, 2008

Então?




O Verão não ia durar até ao S. Martinho?
Cá por casa, regressou-se hoje ao ritual do chá quente e velas -  para "secar" a chuva...


Sónia

Sugestão

De  como um professor não gastar o pouco tempo que tem...




Espero que não nos caiam processos em cima de historiadores, fadistas ou professores humoristas...

Sónia

(com o meu agradecimento ao Hugo)

Falta pouco...


Ver programa aqui

Fica a meio caminho de Lisboa... 
Espero que os participantes se animem com a memória do código de honra da cavalaria peninsular e venham travar outras batalhas no dia 8... 




Sónia

Procura-se par


para alinhar nestas brincadeiras*.

Maneeeeeeel?! Não é só a nadar ou a caminhar que se queimam calorias.

evva

*Na Salsa, claro, não na competição.

HOMEM: Posologia e modo de usar

INDICAÇÕES:
Homem é recomendado para mulheres em geral. Homem é eficaz no controlo do desânimo, da ansiedade, irritabilidade, mau-humor, insónia, etc...

POSOLOGIA E MODO DE USAR:
Homem deve ser usado pelo menos três vezes por semana. Não desaparecendo os sintomas, aumente a dosagem ou procure outro. Homem é apropriado para uso externo ou interno, dependendo das necessidades da mulher.

PRECAUÇÕES:
Mantenha longe do alcance das amigas. Manuseie com cuidado, pois o Homem explode sob pressão, principalmente quando associado a álcool etílico. É desaconselhável o uso imediatamente após as refeições.

APRESENTAÇÃO
:
Mini, Midi , Plus ou Super Mega Maxi Plus

CONDUTA EM CASO DE OVERDOSE:
O uso excessivo de Homem pode produzir dores nas ancas,dores abdominais, entorses, contracturas lombares, assim como ardor na região pélvica. Recomenda-se banhos de bidé, repouso, e contar vantagem para a melhor amiga.

EFEITOS COLATERAIS:
O uso inadequado de Homem pode acarretar gravidez e/ou acessos de ciúmes. O uso concomitante de produtos da mesma espécie pode causar enjoo, fadiga crónica e, em casos extremos, lesbianismo.

PRAZO DE VALIDADE:
O número do lote e a data de fabricação, encontram-se no Bilhete de Identidade e no Cartão de Crédito.

COMPOSIÇÃO:
Água, tecidos orgânicos, ferro e vitaminas do complexo P.
Atenção: não contém SIMANCOL.
CUIDADO:
Existem no mercado algumas marcas falsificadas. A embalagem é de excelente qualidade, mas quando desembrulhado, verifica-se que o produto não fará efeito nenhum, muito pelo contrário, o efeito é totalmente oposto, ou seja, além de não ser eficaz no tratamento das mulheres, pode agravar os sintomas e até inibir o uso do medicamento correcto.

INSTRUÇÕES:
1 - Ao abrir a embalagem, faça uma cara neutra: não se mostre muito empolgada com o produto. Se fica muito seguro de si, o homem não funciona bem e passará a vida a pôr defeito em tudo e a insistir em comparações com 'a minha mãe' (a dele, não a sua).

2 - Guardar em local fresco (homem fedorento não dá) e seguro (não se esqueça que ele é o sexo frágil).

3 - Deixar fora do alcance daquela vizinha loira e sorridente.

4 - Para ligar, basta uns beijinhos no pescoço pela manhã. Para desligar, uma noite de sexo (logo a seguir, ele dormirá feito uma pedra sem sequer dizer 'boa-noite' (falta de educação é um defeito de fabrico).

5 - Programe-o para assinar os talões do cartão de crédito sem fazer muitas perguntas.

6 - Carregue as baterias três vezes por dia: pequeno-almoço, almoço e jantar. Mais do que isso provoca pneuzinhos indesejáveis.

7 - Em caso de defeito, algumas tácticas costumam dar certo: esconder o comando da televisão (se a falha persistir, cancele o futebol de fim-de-semana). Se o problema se mantiver, a única solução é greve de sexo.

8 - Coisas que ele sabe fazer bem (trocar lâmpadas, abrir frascos de azeitonas e maionese, abrir latas em geral, trocar o pneu do carro, carregar malas, pregar pregos na parede, arranjar electrodomésticos ou torneiras que pingam) devem ser estimuladas.

ATENÇÃO:
Homem não tem garantia e todas as espécies são sujeitas a defeitos de fabrico. Defeitos mais comuns: deixar toalhas molhadas em cima da cama, urinar na tampa da sanita e deixá-la levantada, criticar, auto-elogiar-se, reclamar, vangloriar-se, beber demais, esquecer datas de aniversário, ressonar, etc....

(recebido por mail)

evva

domingo, outubro 26, 2008

Boa noite!


Para mim, já chega!!! 
O dia foi de muito trabalho... só trabalho!
Quero voltar para aqui!


Sónia

Bom domingo!




Nada como uma boa caminhada matinal...


Sónia

sábado, outubro 25, 2008

Vida de professor II

SOCOOOOOOOOOORRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Sónia

Lembram-se?




evva, com saudades do Sul

"A banca nacionalizou o Governo"


 

Quando, no passado domingo, o Ministério das Finanças anunciou que o Governo vai prestar uma garantia de 20 mil milhões de euros aos bancos até ao fim do ano, respirei de alívio. Em tempos de gravíssima crise mundial, devemos ajudar quem mais precisa. E se há alguém que precisa de ajuda são os banqueiros. De acordo com notícias de Agosto deste ano, Portugal foi o país da Zona Euro em que as margens de lucro dos bancos mais aumentaram desde o início da crise. Segundo notícias de Agosto de 2007, os lucros dos quatro maiores bancos privados atingiram 1,137 mil milhões de euros, só no primeiro semestre desse ano, o que representava um aumento de 23% relativamente aos lucros dos mesmos bancos em igual período do ano anterior. Como é que esta gente estava a conseguir fazer face à crise sem a ajuda do Estado é, para mim, um mistério.

A partir de agora, porém, o Governo disponibiliza aos bancos dinheiro dos nossos impostos. Significa isto que eu, como contribuinte, sou fiador do banco que é meu credor. Financio o banco que me financia a mim. Não sei se o leitor está a conseguir captar toda a profundidade deste raciocínio. Eu consegui, mas tive de pensar muito e fiquei com dor de cabeça. Ou muito me engano ou o que se passa é o seguinte: os contribuintes emprestam o seu dinheiro aos bancos sem cobrar nada, e depois os bancos emprestam o mesmo dinheiro aos contribuintes, mas cobrando simpáticas taxas de juro. A troco de apenas algum dinheiro, os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada. 
Tendo em conta que, depois de anos de lucros colossais, a banca precisa de ajuda, há quem receie que os bancos voltem a não saber gerir este dinheiro garantido pelo Estado. Mas eu sei que as instituições bancárias aprenderam a sua lição e vão aplicar ajuizadamente a ajuda do Governo. Tenho a certeza de que os bancos vão usar pelo menos parte desse dinheiro para devolver aos clientes aqueles arredondamentos que foram fazendo indevidamente no crédito à habitação, por exemplo, e que ascendem a vários milhares de euros no final de cada empréstimo. Essa será, sem dúvida nenhuma, uma prioridade. Vivemos tempos difíceis, e julgo que todos, sem excepção, temos de dar as mãos. Por mim, dou as mãos aos bancos. Assim que eles tirarem as mãos do meu bolso, dou mesmo.



Ricardo Araújo Perereira 

(in Boca do Inferno, 20 de Outubro de 2008)


Sónia

Vida de Professor

Fins-de-semana inteiramente dedicados a actividades de lazer:



Escalada


Mergulho



evva

sexta-feira, outubro 24, 2008

Processo contra os Gato Fedorento

Recordam-se da polémica à volta da caricatura de Maomé? Foi o que me veio à cabeça depois de saber das queixas na Entidade Reguladora pelo vídeo que parodiava uma acção de formação sobre o Magalhães...



Sónia

Mais "Divine Comedy"



( o vídeo de Neill Hannon para o single "Generation Sex")

Sónia

Suspensão

Há que estar atento às notícias ao fim da tarde:

A Plataforma Sindical dos Professores promove na nesta sexta-feira, dia 24 de Outubro, pelas 17.00 horas, no Hotel Marquês de Sá, uma Conferência de Imprensa em que tornará públicas as razões por que, face à actual situação de desorganização, disfuncionamento e conflitualidade que a aplicação do modelo de avaliação do desempenho está a provocar nas escolas, exige a sua imediata suspensão.

A Plataforma Sindical dos Professores convida os/as Senhores/as Jornalistas a acompanharem esta Conferência de Imprensa.


daqui

É preciso e é urgente levar este assunto à discussão nas escolas. Mobilizem-se os professores para a realização de Reuniões Gerais!

Sónia

quinta-feira, outubro 23, 2008

No fim-de-semana




Sónia

D. Francisco Manuel de Melo


Colóquio Internacional «D. Francisco Manuel de Melo e o Barroco Peninsular» - organização conjunta do CLP e do CIUHE – Centro Interuniversitário de História da Espiritualidade da Universidade do Porto.


Calendário: 23/10 - FLUC; 24-25/10 - FLUP

Ver programa


Sónia

quarta-feira, outubro 22, 2008

Começou hoje...



Sónia

Ajuda

Conselho culinario precisa-se:


qual a melhor receita para uns rissoizinhos de camarao/carne?



Joana

If…



If you were the road
I'd go all the way
If you were the night
I'd sleep in the day
If you were the day
I'd cry in the night
'Cause you are the way
The truth and the light
If you were a tree
I could put my arms around you
And you could not complain
If you were a tree
I could carve my name into your side
And you would not cry,
'Cos trees don't cry

If you were a man
I would still love you
If you were a drink
I'd drink my fill of you
If you were attacked
I would kill for you
If your name was Jack
I'd change mine to Jill for you
If you were a horse
I'd clean the crap out of your stable
And never once complain
If you were a horse
I could ride you through the fields at dawn
Through the day until the day was gone
I could sing about you in my songs
As we rode away into the setting sun

If you were my little girl
I would find it hard to let you go
If you were my sister
I would find it doubly so
If you were a dog
I'd feed you scraps from off the table
Though my wife complains
If you were my dog
I am sure you'd like it better
Then you'd be my loyal four legged friend
You'd never have to think again
And we could be together till the end

If…, de "A short album about love" dos Divine Comedy


andré

Inverno?! Onde?


E o dia amanheceu assim.

Para durar até Novembro. Vai uma aposta? Não se esqueçam do Verão de S. Martinho.



evva


P.S.: Se bem que a minha mãezinha me tenha ligado logo de manhã a rogar que me agasalhasse, que estava muito frio (como se seu vivesse em Marte) e não me desleixasse ou podia voltar a constipar-me.

terça-feira, outubro 21, 2008

segunda-feira, outubro 20, 2008

anterozóide, o livro


Encomendar aqui.


evva

Revogação já!!!


FENPROF lançou abaixo-assinado para revogação do "ECD do ME"

Os Professores e Educadores abaixo-assinados, exigem a revogação do actual estatuto da carreira docente – ECD do ME – imposto contra tudo e todos, na sequência de um processo aparentemente negocial, dada a quantidade de reuniões realizada, mas no qual o Ministério da Educação recusou alterar o que de mais negativo apresentou logo na primeira reunião: a fractura da carreira, um regime de avaliação do desempenho sem conteúdo pedagógico, a existência de uma prova de ingresso na profissão, uma carreira ainda mais longa. Um estatuto para o qual verteram, ainda, algumas das medidas mais negativas impostas no âmbito da Administração Pública, tais como o roubo do tempo de serviço ou o agravamento dos requisitos para a aposentação.

Face a esta situação, os docentes exigem a revogação do ECD do ME e a aprovação de um ECD que dignifique e valorize a profissão docente. Um verdadeiro Estatuto que:

  • Consagre a existência de apenas uma categoria de Professor;

  • Garanta a contagem integral de todo o tempo de serviço prestado;

  • Estabeleça um modelo de avaliação pedagogicamente construído, tendo em conta a especificidade do exercício profissional da docência;

  •  Valorize a componente lectiva, expurgando do horário dos docentes os cada vez maiores tempos destinados a tarefas burocráticas e outras actividades sem interesse pedagógico;

  • Elimine todos os mecanismos criados para afastar da profissão, docentes que são necessários às escolas, designadamente a espúria prova de ingresso.

Assinem aqui


Sónia

PD: aceitam-se sugestões para preencher o vazio (bem dito...) das siglas ECD e ME. Nada de tocar na FENPROF, reacças e facholas!!!!

Sim, mas não tem garagem*

(clicar na imagem, para ampliar)

Uma realidade que conheço bem e um dia (num futuro muito, muito distante, espero) me há-de cair em cima.

evva


*Título do post do Contador de Viagens, donde o Blasfémias surripiou a imagem.

Omnia sol temperat



Ama me fideliter
fidem meam nota
de corde totaliter
et ex mente tota
sum presentialiter
absens in remota
quisquis amat taliter
volvitur in rota


De vez em quando, regresso à terceira estrofe do quarto poema dos Carmina Burana.

evva

domingo, outubro 19, 2008

A propósito de conflitos entre civilizações

Antes de iniciar este post gostaria de chamar a atenção para a coluna do jornalista Jorge Almeida Fernandes, no suplemento P2 do Público de ontem (domingo). Sempre que posso leio os seus comentários regulares sobre política internacional que me parecem sólidos, lúcidos, e equilibrados. As crónicas nem sempre aparecem no mesmo dia da semana, e aparecem ora no P2 ora no caderno principal. Esta semana, o último parágrafo reza assim: "tanto na história e na memória, é perigoso reescrever o passado à luz dos interesses políticos de hoje". Recomendo vivamente a leitura do artigo completo.

Mas o que vem a propósito são as afirmações de Eduardo Lourenço numa entrevista ao Público e à RR publicada no dia 5 de Outubro. O título utilizado na primeira página do jornal foi: Eduardo Lourenço "as guerras de civilizações existem". Na edição de ontem, numa coluna de opinião do mesmo jornal, Faranaz Keshavjee, "estudiosa de temas islâmicos" (sic), questiona-se sobre "se devemos considerar Eduardo Lourenço um pensador da actualidade, ou um pensador medieval, ou sequer um pensador." Há uns dias atrás já tinha sentido o impacto destas declarações através de um amigo que me tinha expresso a sua incredibilidade com tal discurso.

Estou ciente da tensão que o termo "guerra de civilizações" tem gerado, sobretudo depois do livro de Samuel Huntington "Clash of Civilizations". Mas numa primeira análise pareceu-me que o termo tinha sido utilizado com o objectivo de entender as diferenças entre culturas para depois solucionar problemas, e não com o objectivo de posicionar uma cultura em relação a outra. Contudo, e porque muitas vezes leio as coisas a correr, achei melhor ler a entrevista outra vez pra ver o que estava por de trás de tamanha insurgência.

Ora, após nova leitura, tenho que dar a mão à palmatória pois as declarações denotam uma posição Eurocêntrica e parecem por vezes um pouco displicentes para uma pessoa de tal gabarito. Vejamos: "a China, embora seja essa nação-continente absolutamente extraordinária com os seus quatro mil anos de existência, imóvel mesmo quando evolui, a verdade é que soube ir apropriando-se dos meios que os europeus lhe levaram."
Quer isto dizer que os árabes nunca se apropriaram daquilo os europeus lhes levaram? E que dizer aquilo que os países Europeus apropriaram da cultura árabe? E da cultura chinesa?

Sinceramente... Pensar assim revela alguma pobreza. E a mim causa-me muita tristeza porque continuo a achar que Eduardo Lourenço é das pessoas que melhor tem pensado sobre a cultura portuguesa e porque me habituei a ouvir dele coisas bastante estimulantes. Mas enfim... um gajo não pode pensar bem em tudo.
Continuo a dizer que o momento presente é único na história da humanidade. Nunca as culturas do mundo, ou seja as pessoas delas fazem parte, tiveram tanta noção da sua diferença em relação às restantes. Nunca as suas vozes se fizeram ouvir com tanta força e por tantos lados do mundo.

É uma situação que pode gerar alguma tensão, devido à multiplicadade de entendimentos sobre a importância ou a relevância que as culturas têm. Pode também gerar alguma confusão, já que é bastante dificil encontrar entendimentos generalizados sobre uma determinada cultura.
Mas afinal, a cultura é como uma roupa. Ao fim de algum tempo de vida, cada um acabará por vestir a que quer. E essa liberdade só pode ser boa.

Com todo o respeito e admiração que me merece, caro Eduardo Lourenço, peço-lhe o favor de deixar de assustar o pessoal. É que o seu pessimismo sobre a cultura Portuguesa talvez não seja tanto o resultado de um análise mas sim da herança cultural que você mesmo carrega. Logo, é possível que não consiga deixar de ser pessimista sobre o estado do mundo, situação que, há de concordar, é um bocadinho perigosa dado o actual estado das coisas. Muito obrigado pela sua atenção.


andré

Se conduzir ...



Não coma a mousse de chocolate da Elsa...

(teste de alcoolemia: já estão a ver a dobrar?)

Sónia e Hugo
(sempre a trabalhar...)

Sugestão



Para um filme de domingo à tarde; para quem pode...

Sónia

Caminhada matinal...

ONTEM

Manel, evva et alii: Amanhã acompanha-nos na peregrinação matinal?
Sónia: Não posso... Muito trabalho! Aulas para preparar, o congresso a aproximar-se e o artigo ainda não está pronto...
Manel, evva et alii: Ok, está mais uma vez desculpada. Mas depois do congresso não se aceitam mais escusas.
Sónia (mão esquerda no Avante): Prometido!

HOJE

evva: Deixa-me espreitar o blog, a ver se os estrangeirados postaram alguma coisa... Quatro posts!!!??? E o trabalho académico? E as planos de aulas? Já está tudo pronto ou 'de manhã está-se bem é na caminha' com o computador em cima dos joelhos?

[evva]

Agora sim, agora não?

E porque nunca é demais, relembro "Movimento Perpétuo Associativo" a propósito da manifestação/plenário de 8 de Novembro e do texto de Paulo Duarte no "post" anterior.


AGORA SIM!!!!!!!!!!!

Sónia

Ser livre

Resposta de Paulo Duarte a Ramiro Marques:

Paulo disse...

Toda a pessoa tem o direito de fundar, com outras pessoas, sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses. (Ponto 4 do Artigo 23º da Declaração Universal dos Direitos Humanos).

As manifestações espontâneas, individuais ou colectivas são um direito – são a expressão da Democracia. As associações de professores, os sindicatos de professores e outras organizações registadas, com estatutos, com responsabilidades sérias e assumidas, com objectivos formalmente conhecidos e com um corpo de associados formalmente inscritos, são entidades legítimas e credíveis. Em toda e qualquer acção empreendida por estas organizações, os seus associados expõe a cara, o nome e os princípios que os movem… Não são espíritos livres – são Pessoas Livres que constroem a Democracia.

Mas, na sombrinha protectora dos sms, dos e-mail, dos blogs… mas, também, na penumbra dos corredores das escolas ou na barulheira das salas de professores e dos bufetes das escolas … anda por aí, sem cara nem nome, uns espíritos amarrados a propósitos anónimos, com o intuito de denegrir a acção sindical universalmente consagrada. Nesses momentos é preciso haver precaução e discernimento suficientes para nos demarcarmos dessas movimentações anónimas. Estas milícias de acólitos da Sombra não são espontâneas – são preparadas e organizadas e, por algum motivo desconhecido, não se encontram registadas! Quem representa legitimamente os Professores? São as ORGANIZAÇÕES ESTABELECIDAS (sindicais, científicas, recreativas…) ou as CORPORAÇÔES CONSPIRATIVAS que as pretendem demover? É muito fácil, para um espírito, falar mal dos sindicatos sem nunca ter sido delegado ou dirigente sindical e sem nunca ter contribuído para as formas de luta que os sindicatos têm desencadeado, porque é nessas organizações que se luta democraticamente pelos nossos ideais, confrontando a nossa visão com a dos demais e aceitando, democraticamente, a opção do colectivo que vai crescendo com a força das diferenças unidas – os professores frustrados que se “colam” a estes espíritos são, muito provavelmente, aqueles adesivos (como lhes chamava Vitorino Nemésio) que, nas escolas, andam sempre a retorquir da acção sindical e a querer saber dos delegados/dirigentes, quando é que o Sindicato faz alguma coisa (por eles) mas, depois, quando há uma greve, queixam-se por ser ao sábado, queixam-se por ser à sexta, queixam-se porque têm um teste… e não sabem fazer mais do que isso mesmo – queixarem-se. Dedico-lhes a cantiga “Movimento Perpétuo Associativo” dos “Deolinda” (procurem-na no youtube). Vamos ver quem representa os professores – se os espíritos que organizaram o dia 15, ou os sindicatos que organizaram o dia 8, constituídos por professores, bem vivos, que não se escondem atrás de intrigas espirituais. A diferença entre uns e outros viu-se em algumas manifestações: para um espírito é fácil acenar uma faixa, ou cartaz, com a fotografia da Srª Ministra e com a palavra “vaca”. Este tipo de manifestos nunca transporta o nome das organizações sindicais. As palavras de ordem, as bandeiras, as faixas das organizações sindicais… todos esses suportes têm responsabilidades concretas para com aqueles que representam e que, afinal, são EDUCADORES de carne e osso e referências bem concretas para os seus alunos. 

A FENPROF anda a divulgar pelas escolas uma proposta aberta relativa a um modelo alternativo de avaliação do desempenho. A ideia é levar para as negociações de Junho/Julho, com o Ministério da Educação, algo de concreto e representativo da vontade dos professores. Qual é a proposta dos “espíritos”? Têm algum representante nas negociações de Junho/Julho? Têm andado pelas escolas a reunir de forma aberta com os professores, em reuniões legítima e legalmente convocadas, assumindo a responsabilidade pela palavra passada ou será que, pelo contrário, apanham este e aquele (mais desprevenido) e passam a palavra sob a mesma cobardia que tem sido a verdadeira causa da inércia e da desunião dos professores? 

Creio que, assim, ficam esclarecidos aqueles que ainda não tinham percebido as razões pelas quais a FENPROF não se “colou” à conspiração do dia 15. As organizações não se “colam” a corporações anónimas e esse é um dos vários sentidos de responsabilidade que as caracterizam.

Que intenções terão aqueles que sabendo, à partida, que não têm condições logísticas para levar mais de cem mil professores a Lisboa, acabarão por permitir uma interpretação de desmobilização da classe docente relativamente à inesquecível “Marcha da Indignação”? É importante conseguir mais de cem mil professores em Lisboa no dia oito. O dia quinze nunca teria essa escala de participação e, penso eu, nunca teve essa intenção…

Não sou espírito e tenho nome.
Paulo Duarte"


Sónia


Faltam 15 dias




Para nos (re)encontrarmos todos oito meses depois!


Sónia



Bom domingo!



Nada como uma caminhada matinal para começar bem o dia...



Sónia

sábado, outubro 18, 2008

Bella IKEA!

E não há nenhum espirituoso comentário a celebrar o facto de uma multinacional de mobiliário estar a vulgarizar mais um ícone da esquerdalha?


evva

Adenda: não tarda nada, vendem o Azeite Gallo ao som da Grândola, cruz credo!
 "Azeiton', bela azeitoona/ Caída da oliveeira/ Apanhada com suooor/ Durante uma vida inteeira". 

Carninha?!



Para um casal amigo



(From The Importance of Being Morrissey - Channel4 Documentary - MEAT IS MURDER)

Sónia

sexta-feira, outubro 17, 2008

Esplendor na relva


Mais exactamente: "esplendor en el césped"...



"Celtas Cortos", por intermédio de uma amiga guerreira, companheira de luta!

Sónia

Fim de semana!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



(daqui, por acaso...)

"Persona"de Ingmar Bergman, no Estúdio Zero, pelas "Boas raparigas" (as más vão para qualquer parte...).
Para abrir o apetite: um cheirinho de alecrim em carne salteada com batata doce.

Sónia

Kalimotxo

Ainda a ressaca do botellón algarvio....




com o meu "mutxas gracias" ao Hugo!!!

(in)sónia

quinta-feira, outubro 16, 2008

Em Italiano...


Una mattina mi son svegliato,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
Una mattina mi son svegliato,
e ho trovato l'invasor.
O partigiano, portami via,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
O partigiano, portami via,
ché mi sento di morir.
E se io muoio da partigiano,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E se io muoio da partigiano,
tu mi devi seppellir.
E seppellire lassù in montagna,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E seppellire lassù in montagna,
sotto l'ombra di un bel fior.
E le genti che passeranno,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E le genti che passeranno,
Mi diranno «Che bel fior!»
«È questo il fiore del partigiano»,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
«È questo il fiore del partigiano,
morto per la libertà!»

Tradução:


Acordei de manhã
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
Acordei de manhã
E deparei-me com o invasor
Ó resistente, leva-me embora
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
Ó resistente, leva-me embora
Porque sinto a morte a chegar.
E se eu morrer como resistente
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
E se eu morrer como resistente
Tu deves sepultar-me
E sepultar-me na montanha
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
E sepultar-me na montanha
Sob a sombra de uma linda flor
E as pessoas que passarem
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
E as pessoas que passarem
Irão dizer-me: «Que flor tão linda!»
É esta a flor
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
É esta a flor do homem da Resistência
Que morreu pela liberdade

Sónia

quarta-feira, outubro 15, 2008

Jantar?



O alimento ideal para crianças, idosos e... professores...

Sónia

E as aulas, senhores, e as aulas?

(imagem daqui)

Esta semana tenho oito reuniões de Conselhos de Turma. A uma média de hora e meia por reunião, as contas dão em doze horas de reuniões. Tendo em conta que, por semana, trabalho vinte e quatro horas e um quarenta e cinco minutos na escola (um total de vinte e sete tempos), das dez horas que recebo, só me sobram... quinze minutos para preparar tudo isto. Os meninos e os papás ficam avisados! Protestem, que eu faço o mesmo.

Para a semana, só tenho três reuniões de Conselho de Turma, uma reunião sindical e uma reunião de grupo (que deve durar três horas....)... A coisa promete correr melhor (uma hora menos...)... Se calhar até consigo chegar a casa antes das oito da noite e jantar antes das dez... Mas, não me venham cá dizer que à do Sindicato eu vou porque me apetece, porque o que mais me apetecia era que não fosse preciso (ir a reuniões de sindicatos, ou mesmo haver sindicatos...)! Mas com este panorama ? Acho mesmo que é a única reunião a que é mesmo preciso ir...

Sónia
(ainda esfomeada às nove e meia da noite...)


Buscar força ao Pessoa

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
E se tonar autor da sua própria história.
É atravessar desertos fora de si,
Mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É falar de si mesmo.
É ter coragem de ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

Fernando Pessoa


PS: nos próximos tempos tentem não pôr mais pedrinhas tá bem… já tenho que cheguem de momento. Eternamente agradecido.


andré

Para Joana et alii


Jura del rey Alfonso VI en Santa Gadea (1864)
Marcos Hiráldez Acosta


evva

Sentida homenagem



(Imagem gentilmente roubada -apenas por acaso - aqui. )


Sónia

segunda-feira, outubro 13, 2008

AAAAAAAAAAAAATCHIM!!!!!!!

Talvez seja melhor ficar de quarentena por uns tempos...

Até um destes dias!

Sónia

domingo, outubro 12, 2008

Erase una vez

Erase una vez
un lobito bueno
al que maltrataban
todos los corderos (bis).
Y había también 
un príncipe malo
una bruja hermosa
y un pirata honrado (bis).
Todas estas cosas
había una vez
cuando yo soñaba
una mundo al revés (bis).

José Agustín Goytisolo, interpretado por Paco Ibañez
 em "Paco Ibañez en el Olympia (París)", PDI, S.A. , 1996.

Sónia

sábado, outubro 11, 2008

Recordações de outros tempos

Quem tem medo de papões e de papoas
ainda não chegou à conclusão
que as bruxas más às vezes são boas
e as fada boas não

As bruxas são como as pessoas
e as pessoas são como são
se gostam delas, elas são boas
se não é, claro que não

Às vezes más, às vezes boas
e o lobo, o polícia e o papão
também calha gostarem das pessoas
depende da disposição

"As bruxas", letra de Manuel António Pina, música (se a pudessemos ouvir) de Suzana Ralha, do álbum "O Beco dos Gambozinos", intepretado pelo Bando dos Gambozinos


andré

quarta-feira, outubro 08, 2008

Para acalmar, uma das minhas preferidas



Que pude escutar e recordar aqui.



Avec la mer du Nord pour dernier terrain vague

Et des vagues de dunes pour arrêter les vagues

Et de vagues rochers que les marées dépassent

Et qui ont à jamais le cœur à marée basse

Avec infiniment de brumes à venir

Avec le vent de l'est écoutez-le tenir

Le plat pays qui est le mien


Avec des cathédrales pour uniques montagnes

Et de noirs clochers comme mâts de cocagne

Où des diables en pierre décrochent les nuages

Avec le fil des jours pour unique voyage

Et des chemins de pluie pour unique bonsoir

Avec le vent d'ouest écoutez-le vouloir

Le plat pays qui est le mien


Avec un ciel si bas qu'un canal s'est perdu

Avec un ciel si bas qu'il fait l'humilité

Avec un ciel si gris qu'un canal s'est pendu

Avec un ciel si gris qu'il faut lui pardonner

Avec le vent du nord qui vient s'écarteler

Avec le vent du nord écoutez-le craquer

Le plat pays qui est le mien


Avec de l'Italie qui descendrait l'Escaut

Avec Frida la Blonde quand elle devient Margot

Quand les fils de novembre nous reviennent en mai

Quand la plaine est fumante et tremble sous juillet

Quand le vent est au rire, quand le vent est au blé

Quand le vent est au sud, écoutez-le chanter

Le plat pays qui est le mien.


Le plat pays, Jacques Brel (1962)


evva

Saltar a tampa


Já faltou mais. Anteontem levantei a voz à Presidente do Conselho Científico de uma instituição pública de ensino superior (três horas a ouvir falar de banalidades do conhecimento geral e já antes exaustivamente repetidas por outros formadores, numa Acção de Formação OBRIGATÓRIA, a decorrer inclusive em sábados e feriados...). Ontem dei um chapo num aluno que teimava em boicotar-me uma aula. Hoje... esperem o pior*.

evva


*E estamos ainda na terceira semana de aulas

terça-feira, outubro 07, 2008

Em homenagem

Aos nossos visitantes de Nord-Pas de Calais...




Um filme imprexindíbel!!!

Sónia

Provérbios

Para ti, Joaninha!


"Em casa de explorado
fala só de exploração."

"Um país de pobres
nunca terá um reino de céus."

"Preso por ter cão
ou preso para ser cão?"

"Quem para adiante olha
atrás não torna."

"Rei?
nem morto nem posto."

"Quem é que está bem
com a vida que se tem?"

"Só pelo saber  se deve ocupar um lugar."

"Mais depressa se devia apanhar um ditador 
do que um coxo."

"Quem ainda pode vai-se.
Quem nunca pôde fica-se."

"Muito poucos fazem muito."

"Governo velho e Nação nova
fornicam-se até à cova."



(in Liberto Cruz (2007  [1970] Gramática Histórica Revista e Aumentada,
 Lisboa, Roma Editora) 

Sónia