quarta-feira, julho 29, 2009

segunda-feira, julho 27, 2009

Pessoa





Para um amigo, por o ser.
Para todos, porque vale a pena.

Sónia


Merce Cunningham (1919 - 2009)



Se eu tivesse visto isto quando era miudo, talvez hoje fosse bailarino…
Mais informação sobre este bailarino e coreografo norte-americado aqui.

André

domingo, julho 26, 2009

Duas notas musicais



Arvo Pärt: De Profundis




Steve Reich: Music for 18 musicians: Pulses and Section I


André

quinta-feira, julho 23, 2009

Honduras - comunicado DGLD contra censura biblitecária

COMUNICADO

Ante las declaraciones dadas por Mirna Castro (Secretaria de Cultura, Artes y Deportes del gobierno de facto) el día de ayer 20 de julio, mal informando a la población hondureña e internacional sobre el trabajo de editorial que se viene realizando en esa Secretaría de Estado y sobre el acervo bibliográfico existente en las 135 bibliotecas que integran la Red Nacional de Bibliotecas Públicas, argumentando que los libros publicados por la Editorial Cultura no son adecuados para la población porque su contenido es comunista, que las bibliotecas públicas han sido financiadas con fondos del ALBA y el acervo bibliográfico existente en las bibliotecas incita al socialismo y al comunismo, aclaramos lo siguiente:
1. Que el propósito de la Editorial Cultura es reproducir obras de nuestros autores/as nacionales clásicos y contemporáneos que han realizado aportes a la conformación de la literatura hondureña; así como libros de autoras/es extranjeros que aborden nuestra historia y cultura.
2. El rescate de literatura de autores/as nacionales clásicos representa uno de los grandes aportes que esta editorial se ha propuesto para fortalecer el acervo bibliográfico del país.
3. Durante el año 2007, 2008 se publicaron en cantidad de 1000 ejemplaresde 26 títulos hondureños.
4. Qué durante el año 2009 las 14 publicaciones que se presentarían en el mes de diciembre han sido interrumpidas por el golpe de Estado .
5. En cuanto a las 135 bibliotecas públicas de la Red Nacional de Bibliotecas aclaramos que estas no han sido financiadas con fondos del ALBA y no son foco de diseminación del pensamiento socialista o comunista.
6. Las bibliotecas son organizadas a través de convenio tripartita entre la Secretaría de Cultura, Artes y Deportes, la Alcaldía Municipal y el Comité Cultural, cada uno de estos actores adquiere compromisos asignados.
7. Las bibliotecas públicas en muchas comunidades son el único espacio cultural, por lo que el servicio brindado va desde de préstamo interno, préstamo a domicilio y promoción de la lectura, hasta actividades culturales y de recopilación de la memoria local.
8. En cuanto al acervo bibliográfico existente la Secretaría de Cultura, Artes y Deportes dota de colecciones básicas como: Referencia (diccionarios), literatura infantil, literatura universal y hondureña en todos sus géneros (teatro, poesía, narrativa, ensayo), textos educativos y material didáctico (láminas, mapas, globo terráqueo, entre otros) conjuntamente con las solicitudes realizadas por cada biblioteca, necesidades que se registran en un informe mensual enviado a la Coordinación de la Red. Este acervo solamente es una fuente de información y de consulta para estudiantes de escuela, colegios, universidad y la población en general.
9. Se han detenido las campañas de promoción a la lectura que se llevaban cabo a través del proyecto del Bibliobús. El Bibliobús funciona desde el año 2005 y es una contribución de la UNESCO, que atiende en giras a las comunidades más pobres de Honduras donde no hay acceso a la información y cuyos principales usuarios son niños y jóvenes.

10. CONSIDERAMOS QUE CUALQUIER ACTIVIDAD QUE SE LLEVE A CABO EN DETRIMENTO DE LAS BIBLIOTECAS PÚBLICAS Y LA PROMOCIÓN A LA LECTURA EN HONDURAS POR LA ACTUAL MINISTRA USURPADORA MIRNA CASTRO, ES UN ATENTADO A LOS DIVERSOS CONVENIOS Y DECLARACIONES EMANADAS DE LA ORGANIZACIÓN DE LAS NACIONES UNIDAS PARA LA EDUCACIÓN LA CIENCIA Y LA CULTURA-UNESCO.

RESISTENCIA SCAD- DIRECCIÓN GENERAL DEL LIBRO Y EL DOCUMENTO

(via grupo "Los Mártires" )


Sem comentários. Não é preciso...

Sónia

Honduras - a igreja e o golpe


Atitudes como a deste homem sublinham a necessidade de distinguir entre igreja e hierarquia religiosa, entre igreja e fé, ao mesmo tempo que aproximam que a tem e quem a não tem.

Sónia

terça-feira, julho 21, 2009

AEP defende que Estado deve pagar situações de quarentena

As empresas que vêm muitos dos seus colaboradores afectados pela gripe A, sobretudo aqueles que trabalham em «contacto com o público», têm custos decorrentes das ausências dos trabalhadores que, «na nossa opinião, devem ser custos públicos», disse Paulo Nunes de Almeida.

(TSF, 21/07/09)

Repare-se, contudo, que o foco está nos prejuízos das empresas e não nos dos trabalhadores, mas, por outro lado, não seria de esperar outra coisa da Associação Empresaria Portuguesa (AEP).

Sónia


segunda-feira, julho 20, 2009

Esta gente

Há dias, o convite para a próxima actividade da UNICEPE (Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto) vinha recheado com uma história que me tocou, a propósito de um poema de Sophia de Mello Breyner Andersen. O título do poema coincide com o deste post:

Esta Gente

Esta gente cujo rosto
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco

Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis

Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre

Pois a gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome

E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada

Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo

Não resisto a partilhar o texto que o acompanhava e cuja autorização de divulgação fora do círculo a que se destina eu agradeço ao autor. Passo a transcrever:

Cara Associada:
Caro Associado:
No passado dia 2 fez 5 anos que morreu Sophia de Mello Breiner Andresen.
Em Outubro de 1969, o signatário cumpria o serviço militar obrigatório em Lisboa, na Escola Prática de Administração Militar. Éramos 39 no meu curso.
Devido às eleições que se aproximavam, apenas uma terça parte era autorizada a saír em cada noite. Entre os 26 obrigados a permanecer na caserna, as trocas de ideias eram acesas. Se, ao princípio, um ou outro ainda defendia a nossa guerra em África (para onde era previsível irmos), passados poucos serões já nenhum a defendia, rendidos aqueles poucos aos fortes argumentos dos politicamente mais conscientes.
Fora-nos dito que quem estava recenseado seria autorizado a ir votar à respectiva freguesia. Porém, na véspera, isso foi desdito e só os recenseados em Lisboa poderiam votar. Tal acresceu a tensão acumulada nas semanas de quase total permanência no quartel.
E, para grande surpresa, o dia das eleições, Domingo, 26, amanheceu com as largas dezenas de grandes ávores envoltas em enormes cartazes com o poema de Sophia que abaixo trancrevo (quase de cor, desde essa manhã).
É essa grande poeta que vamos homenagear na próxima Quarta-feira. Prepare alguns seus poemas e venha partilhá-los connosco. A entremear, teremos canções pelo nosso Associado Jorge Gomes da Silva. Divulgue.

Saudações cooperativistas,
Rui Vaz Pinto
Presidente da Direcção

Porque os tempos se aproximam perigosamente e os gestos passados ameaçam voltar a ser necessários no presente, eu divulgo! Tentarei participar.

Sónia





Adriano





Faleceu Adriano Teixeira de Sousa, dirigente do SPN e da FENPROF. Um bom colega, camarada e amigo! Vai continuar a fazer-nos falta; essa é uma forma de estar presente.

Sónia

sábado, julho 18, 2009

A proposito do post anterior




La libertà

Giorgio Gaber

(1972)

Vorrei essere libero, libero come un uomo.
Vorrei essere libero come un uomo.

Come un uomo appena nato che ha di fronte solamente la natura
e cammina dentro un bosco con la gioia di inseguire un’avventura,
sempre libero e vitale, fa l’amore come fosse un animale,
incosciente come un uomo compiaciuto della propria libertà.

La libertà non è star sopra un albero,
non è neanche il volo di un moscone,
la libertà non è uno spazio libero,
libertà è partecipazione.

Vorrei essere libero, libero come un uomo.
Come un uomo che ha bisogno di spaziare con la propria fantasia
e che trova questo spazio solamente nella sua democrazia,
che ha il diritto di votare e che passa la sua vita a delegare
e nel farsi comandare ha trovato la sua nuova libertà.

La libertà non è star sopra un albero,
non è neanche avere un’opinione,
la libertà non è uno spazio libero,
libertà è partecipazione.

La libertà non è star sopra un albero,
non è neanche il volo di un moscone,
la libertà non è uno spazio libero,
libertà è partecipazione.

Vorrei essere libero, libero come un uomo.
Come l’uomo più evoluto che si innalza con la propria intelligenza
e che sfida la natura con la forza incontrastata della scienza,
con addosso l’entusiasmo di spaziare senza limiti nel cosmo
e convinto che la forza del pensiero sia la sola libertà.

La libertà non è star sopra un albero,
non è neanche un gesto o un’invenzione,
la libertà non è uno spazio libero,
libertà è partecipazione.

La libertà non è star sopra un albero,
non è neanche il volo di un moscone,
la libertà non è uno spazio libero,
libertà è partecipazione.

Da "Dialogo tra un impegnato e un non so"

Partidocracia


Sou militante de um Partido e acho que, de uma forma geral (sem demérito das excepções), no actual contexto político, a intervenção dos cidadãos, consegue ser mais eficaz no espaço dos Partidos. Independentemente desta apreciação conjuntural e relativizada, espaços como os dos Partidos, em que as afinidades (não ler “identidades”) ideológicas permitem o crescimento, aprofundamento e evolução de cada um para benefício de um colectivo, são espaços em que me sinto confortável.
Não é contraditório com o que disse antes o facto de, como expressei noutro lugar, também pensar que "Não diria tão taxativamente que "sem partidos não há democracia." Tal afirmação é pertinente no contexto actual, mas, se considerarmos um horizonte político mais interessante (o de democracia directa numa sociedade sem Estado), os partidos podem mesmo ser perspectivados como estruturas limitadas, nas quais não se esgota nem elas esgotam o potencial de intervenção política dos cidadãos. Sem perder a noção da realidade (...), creio que não devemos também perder de vista um horizonte dinâmico (a utopia) em relação ao qual caminhar."
É porque parto destes pressupostos que me preocupam as notícias ontem divulgadas na TSF e no Público a respeito do tratamento/envolvimento de cidadãos ditos “independentes”. As aspas não pressupõem a desconfiança relativamente à sua independência, mas sim a descrença em que essa mesma condição (a de independente) dependa de estar ou não vinculado a um Partido. Creio que quando o porta-voz da comissão Nacional de Eleições, Godinho de Matos, admite que “o regime legal em vigor põe em causa o princípio de igualdade” entre forças partidárias e candidaturas “independentes”, há um deficit democrático grave que urge corrigir. Transcrevo seguidamente as palavras de Godinho de Matos:

«Para a CNE, a lei, tal qual como existe, positivamente, é boa. Agora confrontados com a reclamação do movimento de cidadãos que concorre às eleições autárquicas em Matosinhos, somos obrigados a constatar que existe uma diferença na lei de tratamento entre os partidos políticos e os grupos de cidadãos.»

A necessidade dessa correcção é tanto maior quanto maior a movimentação à margem das estruturas partidárias, como permite intuir o Manifesto recentemente tornado público por um conjunto de cidadãos “insatisfeitos com os conteúdos e a qualidade do debate político-partidário”.
Como militante de um Partido democrático, assumo como uma prioridade a criação de espaços de participação política dentro ou fora dos Partidos. Talvez no actual contexto, convenha sublinhar o lado de “dentro”... Com efeito, este é um momento em que, por um lado, alguns procuram estigmatizar essa forma de participação olhando para ela de forma generalizadamente desconfiada e distribuindo indiscriminadamente por todos o ónus do actual estado de descrença política; por outro lado, também é este um momento em que há quem tente isolar o estigma em determinados Partidos e determinadas ideologias e tente, em nome da democracia, silenciá-los através da declaração da sua anticonstitucionalidade, como acontece com Alberto João Jardim, que, sendo dos poucos a dizê-lo, temo que não seja dos únicos a pensá-lo.

Sónia

sexta-feira, julho 17, 2009

Aumentar as defesas...

Na verdade há muita coisa a propagar-se por aí tão ou mais perigosa que a gripe A...
A TSF divulga hoje que um estudo do Conselho de Prevenção da Corrupção vem denunciar que "o Estado está mal protegido contra a corrupção":

Mais de metade das 700 entidades públicas ouvidas no inquérito revelaram falhas. Segundo o estudo, um número significativo de organismos não negoceia formalmente os termos dos contratos, não escreve os textos nem as minutas ou anexos do acordo.

Além disso, segundo dados do inquérito, quando esta tarefa é atribuída a gabinetes externos, a tendência é para descansar, com as entidades públicas a não controlarem os trabalhos a mais feitos em obras, por exemplo.

O inquérito mostrou também que o preço e a qualidade dos bens ou serviços são avaliados à posteriori, que os conflitos de interesse não são manifestados por escrito e que não se diz de forma explicita aos funcionários que os casos de corrupção são intoleráveis.

O estudo encontrou ainda falhas na atribuição de benefícios públicos. Em muitos casos não se fundamentam as decisões e não se estabelecem à partida as regras, violando assim a lei.


A surpresa não é grande. Mesmo assim, o estudo revela utilidade na medida em que aponta medidas para corrigir a situação e preveni-la futuramente, definindo ainda um prazo limite para o reajustamento em função das recomendações efectuadas.
O que falta aqui é a aferição de responsabilidades pelos actos passados. Perante a constatação de uma prática nefasta e de indicadores de prejuízo a situação é ultrapassada impunemente?

Sónia

quinta-feira, julho 16, 2009

A propósito de comunismo e democracia…

Só posso compreender o eventual embaraço da Dr.ª Ferreira Leite em relação às afirmações do seu camarada de partido se no seio da actual liderança do PSD ou entre as elites do partido houver uma vontade expressa ou uma posição consensual sobre a incompatibilidade entre comunismo e democracia. Para o Dr. João Jardim ter levantado a lebre…

Apesar disso, o argumento lançado pelo governante da Madeira é mais demagógico do que outra coisa. Ao contrário das suas congéneres fascistas, as organizações comunistas sempre conviveram bem em ambientes democráticos, quer através de uma representação parlamentar, quer através de uma forte presença no movimento sindical. Penso que só assim se compreende o respeito que, de uma forma geral, o povo lhes deu, apesar do reconhecimento das atrocidades que foram feitas em nome da ideologia que os comunistas defendem.
Sobre as organizações fascistas não se pode dizer o mesmo. Apesar disso, nos últimos tempos, à boleia das mais recentes crises sociais, talvez tenham chegado à conclusão que mais vale obedecer às regras democráticas e existir, do que permanecer numa posição marginal e muitas vezes ridícula. Este facto, traz-me mais preocupação do que descanso, mas a democracia é mesmo assim, existe um constante esforço contra aqueles que a querem pôr em causa.

Ao contrário do fascismo, o comunismo foi no século XX um importante veículo de desenvolvimento social. Foi decisivo na definição do papel do Estado enquanto promotor de igualdade entre os cidadãos, e eu ponho-me a pensar se não terá sido o radicalismo deste movimento a permitir aos social democratas, enquanto alternativa mais moderada, a realização das suas políticas de apoio social.
Depois há que considerar também toda a sustentação intelectual que o comunismo tinha. Não consegui encontrar ainda algo similar no movimento fascista.

E pronto, lá se gastaram mais umas linhas a custo do Dr. João Jardim, que assim como assim, lá vai conseguindo fazer com que ninguém o esqueça. O que até não é mau. Rir sempre fez bem à saúde e ao espírito.


André

Plenamente de acordo

Só um país a viver ainda no século XX admitiria uma coisa destas na sua Constituição.
Sempre na frente da batalha, Jardim antecipa-se ao programa eleitoral do PSD e obriga Manuela Ferreira Leite a tomar uma posição. Quanto ao 'vigilante oficial', vulgo Representante da República, deixem-no lá estar sossegadinho, já dizia um compadre meu 'não se pode dar muita corda a estes ilhéus, que Ferreira Leite não caia no mesmo erro de Sócrates'.
Mas Alberto João vai vender caro os votos madeirenses no PSD. Espera-nos a melhor Silly Season de sempre.

evva

Já estou mais descansada

«o bom leitor não é o que lê muitos livros, é o que chegou àquele estádio em que compra uma boa quantidade de livros que deveras lhe interessam deveras convencido que nunca os lerá. Dito de outro modo, o bom leitor é o que valoriza o livro que não leu, bem mais do que o livro conhecido: e valorizando-o, quer possuí-lo! (...) o bom leitor é aquele cujo desejo contribui para a proliferação dos livros ainda antes de contribuir para a sua própria elevação intelectual»


Abel Barros Baptista, 'A Ordem dos Críticos', Ler n.º 82, Julho 2009



Eu acrescentaria 'o bom leitor é aquele que contribui assiduamente para a proliferação da indústria das estantes'. Cá em casa é uma necessidade premente.
A revista Ler, cuja nova série não me deslumbrou por aí além, recomenda-se. E ainda vou na página 10. Continuo a não gostar dos cartoons do Pedro Vieira, mas não se pode ter tudo. A assinar e coleccionar.

evva

José Luis Peixoto

O ESCRITOR

ele disse não sei porque escrevo o teu nome.
eu olhei para ele. eu disse o meu nome não
é tudo o que podes escrever.

ele escrevia o meu nome num papel. ele sentava-se
numa cadeira e o luar era a luz de um candeeeiro
sobre as palavras escritas.

ele disse amo-te.

ele disse tenho medo que um dia deixe de poder
escrever o teu nome. eu disse o meu nome não
é tudo o que podes escrever.

ele escreveu o meu nome durante muitos anos.
e eu perguntei porque continuas a escrever
o meu nome? ele olhou para mim. e perguntou
quem és tu?

(
José Luís Peixoto in "A Casa, a Escuridão" / Temas e Debates)


O próximo convidado das "Quintas de Leitura" no Teatro do Campo Alegre

Sónia

quarta-feira, julho 15, 2009

Se eu ganhasse ao quilo

de papelada inútil que o Ministério da Educação exige a um professor do Ensino Secundário



estava rica. Muito rica.

evva

sábado, julho 11, 2009

A coisa pia mais fino...


O cidadão que está recenseado e nasceu em 1873 não precisa de ir à urna para votar. Precisa é de sair dela.

É de um grande snobismo apanhar a gripe A agora, quando um destes dias toda a gente vai ter. É só para ser notícia.

António Filipe (11/07/2009 via twitter)


Sónia

quarta-feira, julho 08, 2009

Mais umas lágrimas


De rir e chorar por menos...

Já ontem tinha lido a notícia no Público, mas ouvi-la hoje a ver a cara séria da jornalista da TVI levou-me a um fartote de riso - não fosse o caso mais para chorar que para rir...


A Ministra da Educação disse mais que o que que quis dizer: se diz que , então também está a dizer que alunos e professores contam menos neste processo, está mesmo a dizer que os esforços das escolas e do próprio ME através do Plano Acção da Matemática têm menos poder que a comunicação social para o sucesso educativo, está ainda a fazer uma apreciação do papel da comunicação social que não só é ofensiva como muito grave no que respeita à independência da comunicação social.
Isto merece indignação generalizada, mas sobretudo uma valente reacção do sindicato dos jornalistas.

Sónia

terça-feira, julho 07, 2009

De rir e chorar por mais

"Domingos Botelho casou com D. Rita Preciosa. Rita era uma formosura, que ainda aos cinquenta anos se podia prezar de o ser. E não tinha outro dote, se não é dote uma série de avoengos, uns bispos, outros generais, e entre estes o que morrera frigido em caldeirão de não sei que terra mourisma; glória, na verdade, um pouco ardente; mas de tal monta que os descendentes do general frito se assinaram Caldeirões."

In Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco. E o deleite ainda agora começou.

André

sexta-feira, julho 03, 2009

Dão-se alvíssaras

a quem conseguir ler o que os beiços de Manuel Pinho diziam a Bernardino Soares momentos antes do grandioso gesto.
Aceitam-se sugestões.

evva

Não se distraiam!

Para mim o mais importante a dizer sobre caso Manuel Pinho é isto:

"Este gesto, a todos os títulos inaceitável, não pode contudo desviar as atenções do país sobre as matérias que estiveram em debate na Assembleia da República e da necessidade de interromper o penoso ciclo da política de direita que está na origem da crise, do desemprego, dos baixos salários, das injustiças e da corrupção que marcam a vida nacional."

Sónia

quinta-feira, julho 02, 2009

Deixa ver se percebi...



Lisboa, 02 Jul (Lusa) --

O ministro da Economia, Manuel Pinho, pediu hoje desculpa pelo gesto que dirigiu ao líder parlamentar do PCP durante o debate do Estado da Nação, reconhecendo que se excedeu.

"Excedi-me, pedi desculpa", afirmou Manuel Pinho, quando questionado pelos jornalistas sobre o que tinha acontecido minutos antes no plenário da Assembleia da República.

Questionado se considera ter condições para continuar no Governo depois deste episódio, Manuel Pinho respondeu afirmativamente.

(daqui)


Quer dizer que, enquanto representante popular eleito, se eu depois pedir desculpa, posso faltar ao respeito aos outros representantes (e consequentemente a quem eles representam) e continuar impune?

Pela parte que me toca, não aceito o pedido de desculpas deste senhor!

Sónia