quinta-feira, maio 29, 2008
quarta-feira, maio 28, 2008
terça-feira, maio 27, 2008
segunda-feira, maio 26, 2008
A propósito de La pelota vasca
O documentário realizado por Julio Medem em 2003 aparece em pleno governo Aznar, pouco depois da ilegalização do Batasuna, e com o movimento Basta Ya como pano de fundo. Digamos que nesta altura a situação que nunca foi simples estava um pouquinho complicada.
Daí que não espanta que se diga logo no início que esta é uma obra para promover o diálogo. Assim se espera.
Passado o período das certezas, hoje o melhor que sei fazer é acumular dúvidas. Não dívidas. Essas, felizmente estou a conseguir pagar, com mais ou menos esforço.
Mas, até um gajo cheio de certezas fica um pouco confuso quando aborda a questão do país basco. Afinal aquilo é Espanha ou não é Espanha? E se não é Espanha, deve ou não dever ser independente? E se deve ser independente, o que fazer com a Catalunha e com a Galiza?
Este é um dos méritos do documentário, o facto de apresentar os problemas que estão por detrás do terrorismo. É que de vez em quando, de tanto mediatizarmos a superfície das coisas, esquecemos da sua substância. E convenhamos, é mais fácil culpar os bascos pelo terrorismo do que tentar encontrar uma solução para a sua autonomia.
Culpados há dos dois lados. De um lado, temos os tipos do género 'sou diferente e quero manter-me diferente' do outro lado tipos do género 'somos todos iguais e temos de ser todos iguais'.
Outro dos pontos de interesse do documentário é o elevado número de pessoas que envolve, de políticos a académicos, passando por músicos e polícias, na maiora de origem basca. Vítimas, aparecem de ambos os lados. As viúvas, os orfãos, as mulheres dos condenados que têm de andar a fazer viagens pelo país para ver os seus maridos, os presos torturados, estão lá todos. Dos agressores temos mais imagens do que depoimentos, o que não é de estranhar. Por exemplo, o maior de todos eles, o sr. general, jaz tranquilo na sua tumba. Não se pode fazer muito em relação a ele. E no entanto, é a partir da guerra civil e do ambiente que se cria no regime franquista que nasce muita da animosidade e, sobretudo, é aí que nasce a ETA.
O que me leva a uma das conclusões mais tristes do documentário. Pensar que grande parte do problema Basco se relaciona com a barbarie de um regime que já passou à história mas do qual, ainda hoje, a Espanha tem dificuldade em se libertar. Nesse sentido, é ainda mais triste pensar que um partido democrático como o PP possa ser, de alguma forma, refém ou cumplice desse passado. A segunda conclusão triste é pensar que muitos dos nacionalistas toleram a violência da ETA. Por um lado, dá jeito para reivindicar autonomia, e por outro, alivia o rancor das muitas feridas abertas.
Parece-me óbvio que ficaríamos todos mais pobres se a cultura basca caminhasse para o abismo mas admitamos de bom grado que resolver esta situação não é fácil nem para os Bascos nem para Madrid. Fica a esperança de que haja muita gente em Espanha a ver este documentário, que para além do mais é visualmente notável. E que o objectivo dos seus autores seja cumprido. Já não era nada mau.
andré
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sábado, maio 24, 2008
O tempo das cerejas
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sexta-feira, maio 23, 2008
A ver no fim de semana
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quinta-feira, maio 22, 2008
Emily Haines & The Soft Skeleton
Para quem gosta de Cat Power... "Our Hell"
First went wrong is hard to find
We're paralyzed, we apologize
Our hell is a good life
Last went wrong, where's my prize under the lights
Can we call it in?
We'll be on the road
Can we stop?
When we stop my back will turn your face toward the fence
What I thought it was it isn't now
All this weight, is honest worse
We're moderate, we modernize
till our hell is a good life
All we know what to forget... how to do right
Coloring in the black hole
Can't we stop, when we stop
My hands will shake, my eyes will burn
My throat will ache, watching you turn
From me toward your friends
What I thought it was it isn't now
What I thought it was it isn't
Punishment to stall what is done
What I thought was in is missing out
What I thought it was it isn't now
There's a pattern in the system
There's a bullet in the gun
That's why I tried to save you
But it can't be done
do album "Knives don't have your back" ( 2006 - Last Gang Records )
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Cat Power
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quarta-feira, maio 21, 2008
Contagem decrescente III
já agora…
Love me, love me
Say you do
Let me fly away
With you
We're creatures of the wind
Wild is the wind
Give me more than one grasp
To satisfy this hungryness
We're creatures of the wind
Wild is the wind
You touch me
I hear the sound of mandolines
You kiss me
With your kiss my life begins
Like a leaf clings to a tree
Baby please cling to me
We're creatures of the wind
Wild is the wind
You touch me
I hear the sound of mandolins
And you kiss me
With your kiss my life begins
Love me, love me
Say you do
Let me fly away
With you
No álbum 'Covers Record', a partir de um original de Nina Simone
andré
at 14:20 0 comments
Contagem decrescente II
Once I wanted to be the greatest
No wind of waterfall could stall me
And then came the rush of the flood
Stars of night turned deep to dust
Melt me down
Into big black armour
Leave no trace of grace
Just in your honour
Lower me down
To culprit south
Make 'em wash a space in town
For the lead
And the dregs of my bed
I've been sleepin'
Lower me down
Pin me in
Secure the grounds
For the later parade
Once I wanted to be the greatest
Two fists of solid rock
With brains that could explain
Any feeling
Lower me down
Pin me in
Secure the grounds
For the lead
And the dregs of my bed
I've been sleepin'
For the later parade
Once I wanted to be the greatest
No wind of waterfall could stall me
And then came the rush of the flood
Stars of night turned deep to dust
evva
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terça-feira, maio 20, 2008
Contagem decrescente
There’s a dream that I see, I pray it can be
Look cross the land, shake this land
A wish or a command
I Dream that I see, don’t kill it, it’s free
You’re just a man, you get what you can
We all do what we can
So we can do just one more thing
We can all be free
Maybe not in words
Maybe not with a look
But with your mind
Listen to me, don’t walk that street
There’s always an end to it
Come and be free, you know who I am
We’re just living people
We won’t have a thing
So we’ve got nothing to lose
We can all be free
Maybe not with words
Maybe not with a look
But with your mind
You’ve got to choose a wish or command
At the turn of the tide, is withering thee
Remember one thing, the dream you can see
Pray to be, shake this land
We all do what we can
So we can do just one more thing
We won’t have a thing
So we’ve got nothing to lose
We can all be free
Maybe not with words
Maybe not with a look
But with your mind
But with your mind
Cat Power aka Charlyn "Chan" Marshall
28 de Maio de 2008, no Coliseu do Porto
evva
at 13:06 1 comments
segunda-feira, maio 19, 2008
sexta-feira, maio 16, 2008
Fim-de-semanaaaaaaaa!!!!!!!
And everything seems the same,
But I worked something out last night,
That changed this little boys brain,
A small piece of advice,
That took twenty-two years in the make,
And I will break it for you now,
Please learn from my mistakes,
Please learn from my mistakes.
Let's dance to joy division,
And celebrate the irony,
Everything is going wrong,
But we're so happy,
Let's dance to joy division,
And raise our glass to the ceiling,
'Cos this could all go so wrong,
But we're just so happy,
Yeah we're so happy.
So if your ever feeling down,
Grab your purse and take a taxi,
To the darker side of town,
That's where we'll be,
And we will wait for you and lead you through the dancefloor,
Up to the D.J booth,
You know what to ask for,
You know what to ask for.
Go ask for Joy Division,
And celebrate the irony,
Everything is going wrong,
But we're so happy,
Let's dance to joy division,
And raise our glass to the ceiling,
'Cos this could all go so wrong,
But we're just so happy,
So happy.
So let the love tear us apart,
I've found the cure for a broken heart,
Let it tear us apart,
let the love tear us apart,
I've found the cure for a broken heart,
Let it tear us apart,
(Let it tear us apart)
So let the love tear us apart,
I've found the cure for a broken heart,
Let it tear us apart,
(Let it tear us apart)
So let the love tear us apart,
I've found the cure for a broken heart,
Let it tear us apart,
Let it tear us apart,
Let it tear us apart.
Let's dance to joy division,
And celebrate the irony,
Everything is going wrong,
But were so happy,
Let's dance to joy division,
And raise our glass to the ceiling,
'Cos this could all go so wrong,
But we're just so happy,
Yeah we're so happy,
So happy,
Yeah we're so happy,
So happy,
Yeah we're so happy
at 16:43 2 comments
quarta-feira, maio 14, 2008
Sala de espera
Aguarda-se impacientemente pelos resultados das eleições para os corpos gerentes do Sindicato dos Professores do Norte.
at 20:40 0 comments
A pedido de várias famílias
Solicita-se às almas em diáspora - que reúnam condições para tal - um testemunho directo do recente festival de poesia em Zagreb.
Sónia
at 12:55 1 comments
terça-feira, maio 13, 2008
Sentir de novo
Aquela dor
A pouco a pouco respirar
Aquele amor que foi
Vivido e esquecido
Em segredo
Como ninguém
Perdoar
Como perdoar
Há tanto tempo que eu queria mudar
Queria voltar
Acordar
Deixar o dia passar devagar
Assim ficar
Sentir de novo
Aquele amor
A pouco a pouco consolar
Aquela dor que foi sentida e sofrida
Em silêncio
Chegar de novo
Sentir o amor
Voltar a casa sem pensar
Deixar a luz entrar
Esquecer aquela mágoa
Sem ter medo
Como ninguém
Encontrar
Poder encontrar
Todas as coisas que eu não soube dar
Saber amar
Perdoar
Saber perdoar
Há tanto tempo que eu queria mudar
Queria voltar
Aceitar
Deixar que o tempo te faça voltar
Saber esperar
Rodrigo Leão, A casa, com a voz de Adriana Calcanhoto,
do álbum Alma Mater
andré
at 02:16 0 comments
sábado, maio 10, 2008
Shangri La
at 10:07 0 comments
Wraygunn na Queima das Fitas
at 09:29 1 comments
quinta-feira, maio 08, 2008
Temporada de patos
"Muitas vezes os patos...
at 17:06 0 comments
quarta-feira, maio 07, 2008
terça-feira, maio 06, 2008
Pregão
at 22:13 0 comments
domingo, maio 04, 2008
Billy Bragg
at 19:13 0 comments
sábado, maio 03, 2008
Ainda o 1º de Maio
O 1º de Maio em Berlim é um acontecimento. Três semanas antes, começam a aparecer cartazes pela cidade a indicar o lugar e a hora da manifestação(ões) convocada(s) por um sem-número de partidos, ONG, movimentos, associações o que lhe queiram chamar. Este foi o meu segundo 1º de Maio fora do país (o primeiro passei-o em Roma) e não fiquei desapontada. Imaginem uma espécie de Festa do Avante misturada com o São João adicionem diversidade (de sexo, de estilo, de culturas) e terão mais ou menos uma ideia do ambiente vivido pelas ruas de Kreuzberg na última quinta-feira. Comida e cerveja abundantes, a cada 100 metros uma banda ou um conjnto de pessoas a tocar instrumentos. Havia de tudo: Punk, Reggae, Percussão, Rock, Ska, Música tradicional turca, soul, Samba. Para finalizar, num camião a servir de palco, a Banda Bassotti. E pela segunda vez, o meu primeiro de Maio foi dançado ao som da "Bella Ciao". A seguir, os discursos. E a prova que organização alemã não tira férias: os discursantes avisam que existe um número de telefone para onde se pode ligar caso se seja preso pela polícia (o que pelos vistos acontece frequentemente neste dia) e que a organização da festa providencia acompanhamento jurídico gratuito a quem dele necessitar. Esta informação, dada em alemão é depois repetida em inglês. E em francês. E em espanhol. Depois a manifestação propriamente dita. Ficou um pouco aquém das minhas expectativas. Já vi gritar mais e melhor em Portugal. Quem sabe o ambiente morno se ficou a dever à muita cerveja já ingerida ou ao facto de, muitos dos habitués terem ido para Hamburgo, contra-manifestarem-se contra a manifestação de Neo-nazis convocada para essa cidade. Seja como for, espero repetir. E talvez me atreva a não arredar pé e a ficar para ver como se desenrola a noite.
at 10:34 1 comments
quinta-feira, maio 01, 2008
Bom 1º de Maio
at 10:37 4 comments