Fechou o tasco
Com o recomeço das aulas, são muitos os professores que perdem qualidade de vida... Primeiro sintoma: passam das refeições cozinhadas com esmero e degustadas entre amigos para as refeições cozinhadas à pressa ou pré-compradas e comidas descuidada e rapidamente, ou mesmo para o pãozinho com qualquer coisa, comido em pé, ao balcão do bar da escola, enquanto se tratam de assuntos da Direcção de Turma ou se combinam actividades com os colegas de grupo. Os efeitos imediatos são previsíveis: aumentam os níveis de ansiedade e depressão, baixam os níveis de massa corporal.
Para me lembrar - e lembrar outros - de combater este estado de coisas, cá ficam as memórias dos pontos altos destas férias, no que a jantaradas diz respeito...
(fotografia de M@NKeY disponível aqui)
Sangria
1 laranja, 1 lima, 1 maçã, 1 pêssego, 1 fatia de melão ou meloa, 3 colheres de sopa de açúcar amarelo, sumo de frutos vermelhos, vinho tinto e três paus de canela.
Corta-se a fruta em pedaços pequenos para dentro de um jarro grande, com excepção da lima, da qual se espreme o sumo e se adiciona à fruta cortada. Junta-se o açúcar e os paus de canela. Enche-se o jarro até metade de sumo de frutos vermelhos e termina-se de encher com o vinho tinto (as proporções são variáveis consoante se pretenda a bebida mais ou menos forte). Deixa-se macerar a temperatura ambiente durante uma horas e leva-se depois ao frigorífico até à hora de servir.
(fotografia de eloyherrero disponível aqui)
Paella
Põe-se o azeite a aquecer e, quando estiver quente, adiciona-se o pimento e a cebola até esta alourar. De seguida, refogam-se um pouco as ervilhas (se forem cruas; se não, só se juntam no final), o frango cortado em pedaços pequenos e depois os mariscos (salvo alguns que se reservam para enfeitar) previamente cozidos e de cuja cozedura se reservou a água. Seguidamente dá-se uma fritura ao arroz, junta-se a água de cozer os mariscos (que já deve conter sal). Dissolve-se o açafrão num pouco da água de cozer os mariscos e deita-se por cima do arroz. Agita-se o recipiente para que o açafrão se incorpore uniformemente e deixa-se cozer. A partir deste momento não se deve mexer o arroz. Para que não queime (mas deve pegar), vai-se controlando o lume. Quando já está suficientemente seco para não deixar afundar os mariscos que se reservaram, distribuem-se estes por cima do arroz, juntamente com alguns cubinhos de pimento. O arroz deve cozer cerca de 20 minutos, primeiro a fogo vivo e logo brando. Depois de desligado, deixa-se secar tapado. Para enfeitar pode ainda juntar-se salsa fresca picada e gomos de limão.
Embora a tradição mande fazer esta receita numa "paellera", a nossa cataplana talvez consigam melhores resultados, sobretudo em fogão eléctrico.
Açorda de marisco
Coze-se o marisco em água e sal e coa-se, reservando a água de cozedura. Leva-se ao lume a água de cozedura e, quando ferver, deita-se sobre o pão duro cortado em pedaços e reserva-se.
Entretanto, picam-se os alhos e um molho generoso de coentros e leva-se a alourar em azeite quente, refogando aí depois os mariscos. Junta-se o pão espremido, tempera-se de pimenta e verifica-se o sal. Mexe-se. Mesmo antes de servir polvilha-se de coentros picados.
Bom apetite! Aproveitem o fim de semana para experimentar estas sugestões, se não tiverem hipótese de provar as especialidades gastronómicas da Festa do Avante... Eu lá estarei. Despeço-me até ao meu regresso. O blog fica provisoriamente nas mãos da reacção...
Sónia
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