Noite da inquietação II
Hoje passei pelo "Púcaros", na Ribeira, de onde trago para aqui este fragmento, para prolongar um pouco mais a noite e a inquietação (ver post anterior):
"Quando as pessoas param há como que um pacto implícito com o inimigo, tanto no campo político, como no campo estético e cultural. E, por vezes, o inimigo somos nós próprios, a nossa própria consciência e os alibis de que nos servimos para justificar a modorra e o abandono dos campos de luta"
No seguimento desta citação, que fechava o panfleto da Associação José Afonso distribuído no local, destaco ainda a discussão em torno de uma resistência violenta ou não violenta, no seguimento de uma intervenção de elementos do Partido Humanista.
Pela minha parte, achei suficientemente violenta a exclusão "militante" do chá da lista de bebidas. Pus a circular uma petição pelo chá no "Púcaros" (com ou sem alcool...). O povo foi tolerante e a ideia foi bem aceite. Da próxima vez, levo a camomila e junto-lhe uma vodka ou aguardente velha: um mimo!
Por hoje já chega, que a hora vai adiantada e o sono tem sido pouco.
(In)Sónia
1 comentário:
(In)Sónia quer dizer que a Sónia está IN ou que foi a Insónia a escrever pelas mãos da Sónia?
Não precisas responder. ;)
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