sexta-feira, janeiro 09, 2009

Noite da inquietação II

Hoje passei pelo "Púcaros", na Ribeira, de onde trago para aqui este fragmento, para prolongar um pouco mais a noite e a inquietação (ver post anterior):

"Quando as pessoas param há como que um pacto implícito com o inimigo, tanto no campo político, como no campo estético e cultural. E, por vezes, o inimigo somos nós próprios, a nossa própria consciência e os alibis de que nos servimos para justificar a modorra e o abandono dos campos de luta"

No seguimento desta citação, que fechava o panfleto da Associação José Afonso distribuído no local, destaco ainda a discussão em torno de uma resistência violenta ou não violenta, no seguimento de uma intervenção de elementos do Partido Humanista.

Pela minha parte, achei suficientemente violenta a exclusão "militante" do chá da lista de bebidas. Pus a circular uma petição pelo chá no "Púcaros" (com ou sem alcool...). O povo foi tolerante e a ideia foi bem aceite. Da próxima vez, levo a camomila e junto-lhe uma vodka ou aguardente velha: um mimo!
Por hoje já chega, que a hora vai adiantada e o sono tem sido pouco.

(In)Sónia

1 comentário:

João Sá disse...

(In)Sónia quer dizer que a Sónia está IN ou que foi a Insónia a escrever pelas mãos da Sónia?
Não precisas responder. ;)