Aumentar as defesas...
Mais de metade das 700 entidades públicas ouvidas no inquérito revelaram falhas. Segundo o estudo, um número significativo de organismos não negoceia formalmente os termos dos contratos, não escreve os textos nem as minutas ou anexos do acordo.
Além disso, segundo dados do inquérito, quando esta tarefa é atribuída a gabinetes externos, a tendência é para descansar, com as entidades públicas a não controlarem os trabalhos a mais feitos em obras, por exemplo.
O inquérito mostrou também que o preço e a qualidade dos bens ou serviços são avaliados à posteriori, que os conflitos de interesse não são manifestados por escrito e que não se diz de forma explicita aos funcionários que os casos de corrupção são intoleráveis.
O estudo encontrou ainda falhas na atribuição de benefícios públicos. Em muitos casos não se fundamentam as decisões e não se estabelecem à partida as regras, violando assim a lei.
4 comentários:
Diz o senhor que fez recomendações que devem ser executadas daqui a 90 dias. A ver vamos se nesse prazo volta à cena para pedir contas.
A mim o que me incomoda é ficar mesmo a "ver". Democracia não é votar de quatro em quatro anos...
Sónia, democracia não é isso. Mas não esqueças que a minha democracia pode não ser igual à tua. Dentro de determinados limites, é um conceito flexível.
Não posso esquecer! Essa flexibilidade é intrínseca ao próprio conceito em debate.
:)
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