sábado, fevereiro 07, 2009

O discurso da Fé




Divulgo aqui, "emprestado" do blog do Cantinho das Aromáticas, uma peça de video em que Richard Atenborrough reflecte sobre a relação do homem com o meio. Remeto para o respectivo post onde  Luís Alves escreve a este respeito:
No vídeo aqui colocado, expõe de forma pragmática as suas opiniões sobre evolução, Darwin e a forma como o livro do Génesis contribuiu para a devastação do planeta pelo homem, que se comporta como superior relativamente ao seu meio e não como parte indissociável dos frágeis ecossistemas, dos quais depende integralmente.
Para além, claro está, da relevância intrínseco desta questão, acho particularmente interessante (não inovador) a inversão dos papéis históricos: a Igreja (e centro-me sobre a Católica), que sempre questionou o discurso da Ciência e se defendeu desta alegando a natureza simbólica do seu próprio discurso, vê-se questionada por aquela precisamente quanto aos efeitos da leitura simbólica da sua mensagem.

Sónia

1 comentário:

João Sá disse...

E o que dizer quando no Estados Unidos se discute a eventual supressão do ensino do evolucionismo em favor do criacionismo?
Preocupante, no mínimo!

E quando os criacionistas acusam o evolucionismo de estar na origem de muitas mortes? Há mesmo quem chegue a acusar Darwin de ser o causador do holocausto.