Hoje continuamos a demandar o Graal
Quando, no fim do século XII, Chrétien de Troyes escreve o seu último romance, o enigmático «Conto do Graal», inaugura uma das mais férteis tradições literárias e estéticas do Ocidente. Emblema de soberania, relíquia cristã ou símbolo espiritual, este objecto inspirará inúmeras recriações ao longo da Idade Média, ressurgindo com o Romantismo. Já nos séculos XX-XXI, o tema da demanda espiritual e as raízes pré-cristãs do Graal estimulam o imaginário New Age; a sua ligação à Idade das Trevas e a rituais de iniciação dá origem a uma abundante produção para-literária: prova de que o mito continua bem vivo no início do terceiro milénio.
Anfiteatro Nobre da Faculdade de Letras da Universidade do Porto
17h30
EXCALIBUR, de Jonh Boorman
Apresentação de José Carlos Miranda (FLUP)
e
Beatriz Pacheco Pereira (Cinema Novo)
ENTRADA LIVRE
evva
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