segunda-feira, março 31, 2008
sábado, março 29, 2008
Portugal retrato social
"How did then Thatcher secure her power? The true answer may be a good deal more mundane than any talk of "hegemonic discourses". [...] She set out from the beginning to break the power of organized labour by deliberately fostering massive unemployment, thus temporarily demoralizing a traditionally militant working-class movement. She succeeded in wining the support of an electorally crucial skilled stratum of the working class. She traded upon the weak, disorganized nature of the political opposition, exploited the cynicism, apathy and masochism of some of the British people, and bestowed material benefits on those whose support she required. [...] If people do not actively combat a political regime which oppresses them, it may not be because they have meekly imbibed its governing values. It may be because they are too exhausted after a hard day's work to have much energy left to engage in political activity, or because they are too fatalistic or apathetic to see the point of such activity. They might be frightened of the consequences of opposing the regime; or they may spend too much time worrying about their jobs and mortgages and income tax returns to give it much thought. Ruling classes have at their disposal a great many such techniques of "negative" social control [...]."
Terry Eagleton, Ideology: an introduction.
Errata: "Thatcher" leia-se "Sócrates";
"British" leia-se "Portuguese";
Funciona, não?
Joana
at 20:28 2 comments
Poema Antigo
O homem que percorro
at 14:46 1 comments
sexta-feira, março 28, 2008
Chuva
O meu compositor de eleição nestes dias: Erik Satie.
at 20:13 1 comments
Words without borders!
This month’s issue on contemporary Lebanese writing portrays a country shot through with menace and strafed with violence. But this Lebanon—grounded in an ancient culture both lyrical and fabulistic—features gardens alongside its guns, and even as characters flee monsters real and imagined and struggle with quotidian terror, they embrace moments of reflection and beauty. Etel Adnan, Mai Ghoussoub, Joumana Haddad, Mazen Kerbaj, Vénus Khoury-Ghata, Amin Maalouf, Alexandre Najjar, Selim Nassib, and Salah Stétié post bulletins from both political and personal frontlines. We trust you’ll find their dispatches as compelling as we do.
I-myself- highly recommend Mazen Kerbaj´s caricature (see above). As a matter of fact, it summarizes much of what you might call in Portuguese the alma libanesa-if there is such a thing anyway!
Enjoy,
Michel
at 19:18 0 comments
Here comes the rain again
Here comes the rain again
Falling on my head like a memory
Falling on my head like a new emotion
I want to walk in the open windI
want to talk like lovers do
I want to dive into your ocean
Is it raining with you
So baby talk to me
Like lovers do
Walk with me
Like lovers do
Talk to me
Like lovers do
Here comes the rain again
Raining in my head like a tragedy
Tearing me apart like a new emotion
Oooooh
I want to breathe in the open wind
I want to kiss like lovers do
I want to dive into your ocean
Is it raining with you
So baby talk to me
Like lovers do
Here comes the rain again
Falling on my head like a memory
Falling on my head like a new emotion
(here it comes again, here it comes again)
I want to walk in the open wind
I want to talk like lovers do
I want dive into your ocean
Is it raining with you
Um original dos Eurhythmics.
evva
* Desculpem lá variar um pouco da guitarra, mas este tempo...
at 16:59 0 comments
Agora* sim,
at 16:48 1 comments
E do Brasil...
at 15:36 0 comments
Ry Cooder
at 14:42 2 comments
Mudemos o Slogan
Fátima Bonifácio* a Ministra da Educação, já!
evva
*Excelente lucidez de análise e pragmatismo, como é seu hábito, nas propostas de prevenção e sanção da indisciplina nas escolas, ontem, no debate da Sic Notícias.
at 13:20 0 comments
quinta-feira, março 27, 2008
Angelo Debarre
Ele já esteve neste blog antes e vale sempre a pena traze-lo de volta.
andré
at 18:02 3 comments
Guitar and other machines
Blue car
Never run
Too far
Winds push
Us along
We're so weak
And they're so strong
All I ever need
The mercy of your lies
All I ever need
The mercy of your lies
And the clouds that break
And the clouds that break
Red shoes
Blue car
Never run
Too far
Winds push
Us along
We're so weak
And they're so strong
All I ever need
The mercy of your lies
All I ever need
The mercy of your lies
And the clouds that break
at 12:14 0 comments
Si estirem tots, ella caurà
L' Estaca
L'avi Siset em parlava
de bon matí al portal
mentre el sol esperàvem
i els carros vèiem passar.
Siset, que no veus l'estaca
on estem tots lligats?
Si no podem desfer-nos-en
mai no podrem caminar!
Si estirem tots, ella caurà
i molt de temps no pot durar,
segur que tomba, tomba, tomba
ben corcada deu ser ja.
Si jo l'estiro fort per aquí
i tu l'estires fort per allà,
segur que tomba, tomba, tomba,
i ens podrem alliberar.
Però, Siset, fa molt temps ja,
les mans se'm van escorxant,
i quan la força se me'n va
ella és més ampla i més gran.
Ben cert sé que està podrida
però és que, Siset, pesa tant,
que a cops la força m'oblida.
Torna'm a dir el teu cant:
Si estirem tots, ella caurà...
Si jo l'estiro fort per aquí...
L'avi Siset ja no diu res,
mal vent que se l'emportà,
ell qui sap cap a quin indret
i jo a sota el portal.
I mentre passen els nous vailets
estiro el coll per cantar
el darrer cant d'en Siset,
el darrer que em va ensenyar.
Si estirem tots, ella caurà...
Si jo l'estiro fort per aquí...
Joana
at 09:27 2 comments
quarta-feira, março 26, 2008
Mais logo, no Coliseu
at 10:40 0 comments
A propósito de guitarras
Comecei a ouvir os Dire Straits com o Brothers in Arms e o Money for Nothing, e ficava fascinado com a forma estupidamente simples com que o Mark Knopfler tocava tão bem guitarra. Quando os fui ver a Alvalade já na década de 90 as coisas aproximavam-se do fim e a banda acabaria uns anos mais tarde.
Hoje sei que quando os ouvi pela primeira vez já o fim tinha começado pois após o álbum ao vivo Alchemy em 1984 nunca mais os Dire Straits conseguiram criar. Passaram apenas a reproduzir.
É a sina de muitos. Mas dá pra viver bem.
Há uns tempos atrás voltou-me a vontade de os ouvir. Peguei nos cds que ainda valem a pena e regressei a 1978, na altura em que a guitarra era pura e limpa e a música era simples e honesta.
Começava assim:
andré
at 02:17 0 comments
terça-feira, março 25, 2008
Desafio
Sónia
at 21:03 0 comments
Do Oriente
evva
at 19:52 3 comments
E no Ensino Superior, que tal?
«Todo o país viu as imagens e fala no caso da agressão da aluna da Carolina Michaëlis à sua professora de Francês. A atitude é de unânime condenação, embora eu desconfie que alguns estudantes da faixa etária da agressora possam considerá-la uma heroína e, em certos casos, tenha já «molhado o pão» no apetitoso lombo de outro infeliz docente (ou, pelo menos, tenha sentido uma quase-irreprimível vontade de o fazer). Têm sido distribuídas as culpas por toda a gente, colocando-se por vezes a agressora – que não deixa de o ser pelo facto de não ter batido na cara da professora – numa posição protegida de «vítima do sistema» que lamentavelmente perdeu a compostura. Sem querer insistir no que tem sido dito (um largo leque de posições pode ser encontrado na caixa de comentários de um post de Daniel Oliveira), chamo a atenção para algumas coisas que me perturbaram particularmente e que estão para além da agressão em si. São elas a cumplicidade ou a inacção do conjunto da turma, a falta de uma reacção decidida da professora, a não-apresentação imediata de queixa, a incapacidade da direcção da Escola para tomar medidas claras e prontas (e depois para esclarecer devidamente a opinião pública), a revelação de uma sucessão de casos análogos ou piores entretanto silenciados, o facto da esmagadora maioria das vítimas destes casos serem mulheres, o silêncio conivente dos pais dos jovens agressores (que terão a dizer disto as sempre tão buliçosas «comissões de pais»?). E ainda a real responsabilidade dos governos que têm vindo a retirar prestígio e autoridade aos professores.
O caso leva-me a reflectir sobre a minha própria experiência, e a falar aqui de um assunto que permanece tabu, ainda que falado entre dentes, com sinais de vergonha, por professores, agora do ensino superior, que não sabem o que fazer e começam também a temer o pior. Dou aulas numa universidade desde 1981, e, naturalmente, ao longo de todos estes anos tenho-me confrontado, na relação mantida com dezenas de milhar de alunos, com comportamentos muito diferenciados no espaço das aulas. Apesar dessa diversidade, e tendo conservado sempre uma relação nada autoritária com a generalidade deles, jamais tive o menor problema disciplinar. Tanto quanto sei, a mesma coisa se passava com quase todos os meus colegas (as raríssimas excepções ficaram quase sempre a dever-se a atitudes de incompetência ou de arbitrariedade). Quando começaram a suceder-se os problemas disciplinares nas escolas secundárias, estes não se reflectiram logo nas universidades, presumindo-se sempre que os estudantes entretanto «cresceriam» e manteriam já comportamentos responsáveis quando chegassem aos nossos anfiteatros.
Mas tudo mudou há cerca de dois ou três anos atrás. A verdade é que, após as sucessivas vagas de alunos com deficiente formação científica imposta por programas e métodos no mínimo discutíveis, começaram a chegar às escolas superiores estudantes com uma quase nula formação cívica e frágil capacidade de autoresponsabilização. E, pela primeira vez, eu e muitos colegas - com toda a experiência de anos de trabalho, com todo o prestígio que a maioria acreditava ter conquistado para a vida - começámos a ter problemas: alunos que conversam sistematicamente durante as aulas, que chegam atrasados todos os dias, que entram e saem sem uma palavra, que não desligam o telemóvel, que se dirigem ao professor de forma impertinente, que exigem facilidades confundidas com direitos sem cumprirem deveres, que em muitos casos nem sequer distinguem claramente as competências de quem ensina e as suas próprias obrigações. Falta o último passo que, ao que se vê, no ensino secundário há já muito tempo foi dado: transformar as aulas num campo de batalha. Este passo não é inevitável: quero acreditar que, a ser bem aplicado, o previsto sistema de tutorias possa ajudar a melhorar os processos de responsabilização e a articulação entre a vida e a escola, como quero acreditar que a ampliação dos cursos de 2º e 3º ciclo traga para a vida nas escolas superiores pessoas mais amadurecidas e tolerantes. Como acredito nos alunos interessados, empenhados e até afectuosos. Mas temo que, entretanto, algo de mau possa acontecer.
Claro que a maioria dos estudantes universitários - sei-o por tentar andar de olhos abertos e graças a uma sucessão de óptimas experiências pessoais - não se enquadra neste cenário de catástrofe anunciada. A maioria dos alunos do secundário, acredito, também não se adequará a ele. Só que aos outros, aos elementos de uma minoria a quem é permitido protagonismo, o sistema educativo em vigor e as políticas que estão a ser aplicadas, minando a centralidade do professor na escola como na sociedade, conferem um grau de manobra cada vez mais perigoso. Que o meio social envolvente observa demasiadas vezes com um encolher de ombros.
P.S. - Pouco deve interessar, em casos como aquele que desencadeou o actual debate, o desculpabilizador discurso pedopsi sobre o telemóvel enquanto prótese. A admissibilidade do seu uso imoderado começa quase sempre em casa e apenas é possível porque, daí até à escola, tem sido mantida toda uma rede de permissibilidade que não deixa muitos jovens perceberem (ou não os obriga a perceberem) que existe uma dimensão de sociabilidade moderadora da utilização lúdica ou produtiva da máquina, de qualquer máquina. Que há vida para além dela. »
evva (sublinhados meus)
at 18:13 0 comments
Um hino à '(des)educação*'
A situação é grave, muito grave. A forma como o novo Estatuto do Aluno tem vindo a ser propagandeado - eficaz arma de combate à indisciplina -, só nos pode deixar inquietos, se conseguirmos evitar não rir.
Já há algum tempo, meses até, exactamente a partir do momento em que se começou a falar deste novo Estatuto, que os alunos perguntam 'Então agora podemos faltar à vontade que não reprovamos?', ao que se responde continuamente 'Claro que não, o novo Estatuto ainda não entrou em vigor'.
Os alunos do Ensino Secundário anseiam diariamente por este Estatuto. Só quem está totalmente alheado da selva em que se tornaram as nossas escolas pode proclamar que esta nova forma de cabulice institucional melhorará o comportamento dos alunos nas aulas.
Mas o mais grave que a divulgação das recentes imagens provocará, quando na próxima segunda-feira recomeçarem as aulas, é a repetição destes comportamentos 'por imitação', se não forem tomadas medidas urgentemente exemplares. Foi esta uma das razões que nos levou à decisão de não divulgarmos aqui as imagens do Carolina Michaelis (uma escola com pergaminhos mas que quase nunca protegeu os professores em situações de indisciplina e agora vê o seu nome ser arrastado na lama do sistema educativo português), para além da preservação da identidade da colega (poderia ser qualquer um de nós). Poderá acontecer a qualquer um.
evva
at 12:14 0 comments
Foi por estas e por outras...
que me des-sindicalizei (façam o favor de registar o neologismo que não é decerto da minha autoria, tal a quantidade de vezes que já o ouvi):
"Lidar com indisciplina não é uma prioridade."
Mário Nogueira, secretário geral da Fenprof, "Diário de Nóticias", 25-03-2008
(via 'A frase do dia', Público)
evva
at 11:18 5 comments
"Dá-me o telemóvel, já!". Por Mário Crespo
No Jornal de Notícias de ontem, 24 de Março de 2008:
evva
at 09:56 0 comments
segunda-feira, março 24, 2008
Encontramo-nos em Nenhures?
Pouco conformável a textos dramáticos preexistentes, e aprofundando um trabalho que tem passado sobretudo por autores de língua portuguesa (destaque para as recentes colaborações com o angolano Ondjaki), o Teatro Bruto convidou Daniel Jonas (n. 1973) – poeta e autor de uma surpreendente tradução do Paraíso Perdido de Milton – a informar as inquietações artísticas que atravessam o trabalho da companhia. Cultor de um imaginário luxuriante, Daniel Jonas estreia-se na escrita dramática tecendo uma desregrada comédia de enganos, autêntica máquina de emaranhar paisagens ou caixa de ressonância de múltiplas inspirações. Encenado por Ana Luena, Nenhures explora a deriva de Tristão, o amante destroçado que empreende uma viagem de Inverno por um mundo exterior que não é senão a equívoca projecção do seu mundo psíquico. Mas essa pátria simultaneamente melancólica e demencial chamada Nenhures é também o espaço de uma euforia psicodramática, em que as personagens se desdobram em alter-egos vários, e o tempo de uma excêntrica reflexão sobre a acção teatral.
[evva]
at 09:56 0 comments
domingo, março 23, 2008
Um bom Domingo de Ressurreição
at 11:12 0 comments
E PARA QUANDO A AVALIAÇÃO DOS PAPÁS?
Por Ferreira Fernandes, no DN de 21/03/2008:
«O Carolina Michaëlis, que já teve o belo nome de liceu, não serve os miúdos do bairro do Aleixo, no Porto. Não, aquele vídeo (...) não mostra gente com desculpas fáceis, vindas do piorio. Pela localização daquela escola, quem para lá vai vive às voltas da Boavista e os pais têm jantes de liga leve sem precisar de as gamar. Os pais da miúda histérica que agride a professora de francês estarão nessa média. Os pais do miúdo besta que filma a cena, também. Tudo isso nos remete para a questão tão badalada das avaliações. Claro que não me permito avaliar a citada professora. A essa senhora só posso agradecer a coragem. E pedir-lhe perdão por a mandar para os cornos desses pequenos cobardolas sem lhe dar as condições de preencher a sua nobre profissão. Já avaliar os referidos pais, posso: pelo visto, e apesar das jantes de liga leve, valem pouco. O vídeo mostrou-o. É que se ele foi filmado numa sala de aula, o que mostrou foi a sala de jantar daqueles miúdos.»
evva
at 10:40 0 comments
sábado, março 22, 2008
sexta-feira, março 21, 2008
A propósito de mais um jornalista morto na Rússia…
A história tem destas coisas, repete-se com outros rostos e outros personagens.
Depois de alguns anos de raiva contida, a Rússia está de volta ao seu lugar de destaque que só dificilmente voltará perder. É assim a corrupção do poder. Torna refém todos aqueles
que o possuem. E a Rússia, tal como os EUA, a Inglaterra, a França, ou a emergente Europa, já não conseguem viver sem ele.
Mas o poder é irónico e cínico. O renascer da Rússia faz-se com as mesmas armas que os seus adversários usaram contra ela. E tal como eles, ela usa-as à sua maneira.
Talvez agora o cidadão Europeu consiga ver a imagem que há muito aparece do lado de fora da janela de sua casa. Aquela que vê o cidadão dos países africanos, sul americanos, ou asiáticos. Aquela que mostra que o capitalismo foi, e ainda é, um projecto Europeu e Norte Americano que serviu para solidificar interesses de ambos.
Mas agora que outros se servem dele, a imagem começa, de repente, a não parecer tão bela.
Pois é, afinal o desenvolvimento da democracia não depende apenas do desenvolvimento do capital. Que chatice.
Não chegaram décadas de Estado social para se entender isto, e agora, que o Estado social é posto em causa pela cultura empresarial, tudo o que somos capazes de pensar é em ser ainda mais competitivos. E claro, lamentar a nossa sorte: como é que os outros não percebem que é melhor para todos jogar o jogo com as nossas regras?
Se a história for muito longa para que se entenda a lição, então uma simples referência ao desporto deve chegar para fazer compreender que qualquer equipa gosta mais de ganhar do que perder, mesmo quando joga a brincar, o que não é o caso presente.
Como bom português, eu continuo a alimentar a esperança (ou ilusão se achar mais adequado) de que Vladimir Puttin pertence à equipa dos pragmáticos e sensatos e, como tal, sabe que para se ganhar um jogo, tem de haver adversários.
Agora resta saber quais as novas regras que a sua equipa quer impor. Ora, pelas amostras que temos visto…
andré
at 20:24 3 comments
Stabat Mater
at 18:39 1 comments
Terror desde Mondragón
at 11:54 0 comments
quinta-feira, março 20, 2008
De viaxe
at 11:42 0 comments
Cinco anos depois
"Bush considera que a divisão de invadir o Iraque 'foi justa'. "
at 11:30 2 comments
terça-feira, março 18, 2008
segunda-feira, março 17, 2008
Cinco anos depois
Foi há cinco anos, feitos ontem, a "cimeira dos Açores" em que, à margem da ONU e do Direito Internacional, Bush, Blair e Aznar (com Durão Barroso no triste papel de mestre de cerimónias) declararam guerra ao Iraque. Uma guerra longamente preparada a partir de mentiras e provas forjadas. Segundo estudos independentes, só entre 2001 e 2003, Bush, Powell, Rumsfeld, Cheney, Condoleezza Rice e mais membros da Administração americana proferiram um total de 935 declarações falsas (incluindo fotos forjadas e informações fabricadas) sobre a existência de armas biológicas no Iraque. Cinco anos e três biliões de dólares depois (a estimativa é de Joseph Stiglitz, Nobel da Economia em 2001), o Iraque continua mergulhado numa sangrenta carnificina civil, a democracia está mais longe que nunca e a corrupção e o terrorismo campeiam. A invasão, que fez soltar "lágrimas furtivas" de emoção a alguns, traduziu-se na maior catástrofe de sempre da política externa americana. Mas o saldo de vidas iraquianas é ainda mais devastador: centenas de milhares de mortos e um número inimaginável de exilados.
Neste quadro de terror e mentira impunes, não deixa de ser chocante que, nos Estados Unidos, um governador seja forçado a demitir-se por ter mentido sobre a sua vida sexual.
Manuel António Pina
at 14:35 0 comments
Vai no Batalha
at 01:19 1 comments
domingo, março 16, 2008
Aprende Inglês com...
at 10:49 1 comments
sábado, março 15, 2008
A Dama das Camélias
Não, não é um romance, mas uma cidade granítica, que esconde em recantos idílicos verdadeiras preciosidades:
at 16:52 2 comments
Dedicatória
This life is not one that I own, Do I dramatise?
These days I think I'll stay at home, By the fireside
Just leave the outdoors to get on, While I theorise
There is nothing here to celebrate
I should be kickin' out my heels parade, Ah
If it fits then I'll wear it
If you can hear me I'll declare it, Share it
I've called your name out, Sunny and blue
I've picture sitting, Just me and you
No one else is, Ever around
This is the acid test that I've, Found
At least three times in a single week, I am run aground
There is no warning I can seek, I am always found
There is no rhyme or reason to this, A fault appears
With the gaping hollow under my feet, I disappear
There is nothing here to stop me
I just fall until it's got me, Ah
If it fits then I'll wear it
If you can hear me I'll declare it, Share it
I've called your name out, Sunny and blue
I picture sitting, Just me and you
No one else is, Ever around
This is the acid test that I've, Found
I think I need to shake up, wake up fast
Forgive a little low, I won't let it last
With every little day that passes
Something is fixin' if something is broken
This conversation is no longer talkin'
I've called your name out, Sunny and blue
I picture sitting, Just me and you
No one else is, Ever around
This is the acid test that I've, Found
at 10:12 1 comments
sexta-feira, março 14, 2008
Christina Rosenvinge
at 19:24 2 comments
Requerimento
«Quando se fazem balanços é, certamente, para realçar aquilo que se fez bem. [...] E foram tantas as coisas que fizemos bem, que não temos de perder tempo com o que fizemos mal.» (Vitalino Canas, porta-voz do Partido Socialista, 12.Março.2008) Senhora Ministra da Avaliação, Venho, por este meio, solicitar a V. Ex.cia autorização para aplicar, na minha auto-avaliação, o mesmo critério utilizado pelo partido político que sustenta o Governo na avaliação que fez do seu próprio desempenho. Se alguns demonstram ausência de critérios, mostremos nós como se faz, para avaliar uns e outros (professores e Governo). A FENPROF, no seguimento das propostas por si já apresentadas vai levar a cabo um processo de debate entre professores para construção de um modelo de avaliação alternativo. Façamos nós, cidadãos, por encontrar uma alternativa ao Governo. Sónia
at 18:52 0 comments