sábado, dezembro 27, 2008
quinta-feira, dezembro 25, 2008
quarta-feira, dezembro 24, 2008
Fechado para férias
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terça-feira, dezembro 23, 2008
domingo, dezembro 21, 2008
Quem ajuda quem?
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sábado, dezembro 20, 2008
Ouvir com olhos de ver...
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quarta-feira, dezembro 17, 2008
A melhor resposta
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terça-feira, dezembro 16, 2008
Visões monocromáticas
Dedicado a Fátima Campos Ferreira, na sequência de um post no blog Equilíbrios.
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segunda-feira, dezembro 15, 2008
Antena 2
A macdonaldização da Antena 22008-12-13Mário Vieira de Carvalho(Musicólogo. Professor universitário )"A Antena 2 tem de estimular a literacia da escuta e definir, a partir daí, uma estratégia de alargamento da sua audiênciaCarecemos de uma esfera pública mais forte e dinâmica e com maior incidência em questões de cultura. Como explicar, por isso, o retrocesso na missão de serviço público da RTP/RDP através da Antena 2 - um retrocesso que remonta a 2003?Antes de mais, a Antena 2 tem de fixar o seu público-alvo, que não pode ser o mesmo de uma rádio generalista. Tem de estimular aquilo a que poderíamos chamar a literacia da escuta e definir, a partir daí, uma estratégia de alargamento da sua audiência. Mas não se pode ganhar mais pessoas para a literacia, se se começa por promover a iliteracia.Eis, precisamente, o que se passa com a música. Assiste-se a um recuo histórico da sua presença na Antena 2 e, portanto, na esfera pública. Deixou de haver em Portugal uma rádio que cultive realmente a integridade da escuta musical. Só por excepção se consegue ouvir uma sinfonia ou uma sonata completas. O andamento desgarrado de um quarteto de cordas é transmitido com o mesmo à-vontade caprichoso e arbitrário, a mesma falta de escrúpulos, o mesmo alvar "porreirismo" com que se apresentaria ao ouvinte a estrofe desgarrada de um soneto. A programação começa logo por pressupor o enfado do ouvinte, a sua incapacidade de concentração, ou simplesmente a sua preferência pelo entertainer (locutor) a pretexto da música. Exclui-se, ao mesmo tempo, um tipo de ouvinte muito comum: o que mergulha subliminarmente no discurso ininterrupto da música enquanto se ocupa de outras coisas. Um modo de percepção que não impede que a música se entranhe e se reconstrua no seu todo, deixando intactas no subconsciente as associações que permitem depois reconhecê-la e antecipá-la no seu desenrolar - a base da literacia da escuta."Vibrato", "Baile de máscaras", "Boulevard", etc., que preenchem manhãs e tardes inteiras, são nomes diferentes para a mesma receita: a dos antigos "serões para trabalhadores". Coisas truncadas, mutiladas, aligeiradas, abreviadas... para "o Outro inferior". Música a metro, ou a retalho, leiloada a pataco - "quatro minutos" deste, "três minutos" daquele -, como quem propusesse "20cm x 10cm" de tal ou tal tela pintada. O alinhamento espartilhado em "horas" impõe o tempo burocrático ao tempo musical. Para uma sinfonia de Mahler, só cortando as "extremidades"....Amordaçada, estropiada, a linguagem da música deixa de falar por si. Mal a gente mergulha no universo do indizível, logo a palavra irrompe, banal e intrusiva, liquidando a experiência musical. Bombardeiam-nos com comentários fúteis ou pormenores pitorescos, observações a despropósito, erros, imprecisões... A pseudo-abertura à comunicação informal esconde o défice de profissionalismo. Nunca houve tantos profissionais da música e da musicologia em Portugal, e nunca a Antena 2 teve tão poucos deles nos seus quadros!... A programação planificada cede o lugar à improvisação atabalhoada. Por isso se recuou também no aproveitamento das novas possibilidades oferecidas pela Internet.Salvo os programas ou apontamentos de divulgação assinados por colaboradores com créditos firmados, a Antena 2 transformou-se numa rádio de apartes, de spots publicitários, de reclames a música que não chega a ser difundida. Os ouvintes que se contentem com as amostras. Se querem mais, que comprem o CD.Mas, qualquer dia, nem isso. A iliteracia vicia. Como os hamburguers. Acaba-se o gosto pela música, e resta apenas a frequência aditiva do fast food musical. A obesidade da mente. "
Sónia
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A prendinha-sapatinho para George W. Bush
O jornalista iraquiano, para além de dizer "este é o teu beijo de despedida, cão", disse ainda "és filho de quarenta cães". Pensei na Besta Ladrador dos romances arturianos...
Outra coisa interessante, foi a análise "antropológica" das palavras e dos actos do jornalista iraquiano:
"cão" é um dos piores insultos no mundo árabe. Sim, pois e em Portugal não...
e um jornalista da BBC cita peritos " who have informed the public that "throwing a shoe at someone's face is considered an insult in Islam". Deve ter sido por isso que o George W. Bush não pareceu ficar afectado com a agressão, já que no mundo Ocidental, atirar sapatos à cara de outras pessoas é um acto que revela amor e respeito pela pessoa a quem o sapato é atirado...
Orientalismo de pacotilha....
Joana
at 18:46 2 comments
Prefiro sete
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domingo, dezembro 14, 2008
Porque amanhã...
Já é segunda ...
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sexta-feira, dezembro 12, 2008
Ainda António Ribeiro Ferreira
"Os professores, sindicatos e uma oposição cada vez mais lamentável querem voltar a um passado recente em que os alunos apenas serviam para perturbar as masturbações pedagógicas dos professores que transformaram a escola pública em algo muito pouco recomendável."António Ribeiro Ferreira, JornalistaSobrancelha farta, cabelo grisalho, gravata lisa com nó esganado, casaco afável e com um padrão “de toda a gente”, braços cruzados e mãos bem guardadas, um olhar sério e convincente a brincar com a câmara, um reflexo de flash na vidraça… Quanta humildade!Posa como o “vizinho do lado”, veste como o “inspector de finanças”, olha como o “dirigente sindical”, mas escreve com a “caneta” apontada para a sanita – masturbações pedagógicas!Que grande ejaculação jornalística!Nasça-se alguém ou ninguém, tanto faz. Mas é preciso morrer-se alguém: vizinho António, inspector Ribeiro, dirigente Ferreira, ou outra fabricação derradeira. Tal como escreveu o Eça – trata-se de cair bem, meus amigos, como os antigos gladiadores: «Oh egoísmo mundano, os que vão morrer saúdam-te!».No final, o cadáver de um escravo no chão da arena, arrastado pelos bois, terá o merecido aplauso de um resto de humanidade.Se, pelo menos, despisse o fatinho e montasse a armadura – com a ferrugem, o sangue seco, tudo..."É evidente que a culpa nunca pode ser dos professores, muitas vezes licenciados em universidades da treta, com cursos da treta, com diplomas da treta, que arranjaram emprego na escola pública."António Ribeiro Ferreira, JornalistaNão existem universidades da treta!Jornalista, de armadura, que conheça uma universidade da treta, saberá bem o que pode e deve fazer com tal informação e, se não o fizer, ou não será jornalista ou não terá armadura – terá fatinho.Porém – está visto – existem jornalistas dispostos a trocar a palavra pela treta.Entre as duas, há uma que se vende e uma que não se compra.O professor não faz a opinião dos outros…O professor não faz escárnio das outras profissões…Professores e jornalistas serão assim tão diferentes?Serão assim tão iguais?"
at 10:13 1 comments
Dedicada à reunião de ontem
Venho aqui falar
Eu hoje venho aqui falar
duma coisa que me anda a atormentar
e quanto mais eu penso mais eu cismo
como é que gente tão socialista
desiste de fazer o socialismo
é querer fazer arroz de cabidela
sem frango nem arroz nem a panela
Eu hoje venho aqui falar
duma coisa que me anda a atormentar
e quanto mais eu penso mais eu vejo
que esta grande obra de reconstrução
parece mas é uma acção de despejo
é como para instalar uma janela
atirar primeiro os vidros para a viela
Eu hoje venho aqui falar
duma coisa que me anda a atormentar
e penso e vejo de todas as cores
já libertaram pides e bombistas
deve ser para lá pôr trabalhadores
é como lançar cobras na cidade
e pôr dentro dentro da jaula a liberdade
Eu hoje venho aqui falar
duma coisa que me anda a atormentar
e vejo e de ver tiro conselho
aquilo que é mesmo reforma agrária
é para alguns o demónio vermelho
esses querem é ver anjos cor-de-rosa
entre Castro Verde e Vila Viçosa
Eu amanhã posso não estar aqui
mas também,
para o que eu aqui repeti...
é que eu não sou o único que acho
que a gente o que tem é que estar unida
unida como as uvas estão no cacho
unida como as uvas estão no cacho.
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quarta-feira, dezembro 10, 2008
Maiorias
"José Sócrates não precisa de comprar a paz social, escorado na sua maioria absoluta de deputados cordatos, não da Nação, mas do Partido, à boa e velha moda estalinista. José Sócrates apenas precisa de comprar a paz com os banqueiros. A bem do futuro profissional de alguns dos seus ministros e de uma campanha eleitoral desafogada. E tenta que os outros confundam isso com coragem, quando apenas se limita a ser forte com os fracos e fraco com os fortes. O resto é aquilo que tecnicamente se designa, em Sociologia Avançada, por treta." Paulo Guinote (fragmento retirado daqui) Sónia
at 21:41 0 comments
Professor do ano
«Professor do ano foi aquele que, com depressão profunda, persistiu em ensinar o melhor que sabia e conseguia.
Professor do ano foi aquele que tinha cancro e deu as suas aulas até morrer.
Professor do ano foi aquela que leccionou a 200 km de casa e só viu os filhos e o marido de 15 em 15 dias.
Professor do ano foi aquela que abandonou o marido e foi com a menina de 3 anos para um quarto alugado. como tinha aulas à noite, a menina esperava dormindo nos sofás da sala dos professores.
Professor do ano foi aquele que comprou o material do seu bolso porque os alunos não podiam e a escola não dava.
Professor do ano foi aquele que lutou contra a corrente para dar um ensino de qualidade aos seus alunos e se envolveu em projectos para dinamizar a escola.
Professor do ano foi aquele que teve 5 turmas e 3 níveis diferentes.
Professor do ano foi aquele que acompanhou o aluno em risco e esteve presente quando a Segurança Social se omitiu e a família baqueou.
Professor do ano foi aquele que que leu, investigou, reflectiu e se expôs, partilhando o seu saber e os seus materiais com os colegas.
Professor do ano foi aquele que fez mestrado, suportando todos os custos e sacrificando os fins-de-semana com a família.
Professor do ano foi aquele que foi agredido e voltou no dia seguinte.
Professor do ano foi aquele que sacrificou os intervalos e as horas de refeição para aconselhar um aluno ou tirar mais umas dúvidas.
Professor do ano foi aquele que organizou visitas de estudo, mesmo sabendo que Jorge Pedreira considerava que ele estava a faltar.
Professor do ano foi aquele que encontrou forças para motivar os alunos depois de ser insultado e indignamente tratado pelos seus superiores do ME.
Professor do ano foi aquele que se manifestou ao sábado, sacrificando um direito para preservar os seus alunos.
Professor do ano foi aquele presidente de executivo que viveu o ano entre o dever absurdo, a pressão do ME e a escola a que quer bem e os colegas que estima e respeita.
Professores do ano, todo o ano, fomos nós, professores que o continuamos a ser, mesmo após uma divisão absurda.
Professor do ano... tanto professor do ano em cada escola, tanto milagre em cada aluno»
(recebido por mail)
evva
at 14:07 0 comments
O DN não publicou...
"Cara Sra. jornalista Fernanda Câncio,O seu artigo com o título "UM, DOIS, TRÊS, VAMOS CONTAR OUTRA VEZ", disponível em http://dn.sapo.pt/2008/12/05/opiniao/um_dois_tres_vamos_contar_outra_vez.html, tem algumas coisas positivas. O tom de escrita é leve, fácil de ler, e, até certo ponto, original.Apesar disso, fica-se por aqui no que de positivo tem. Tudo o resto revela uma postura tendenciosa e pouco (ou nada) aberta! O que, à partida, me parece inconsistente com uma imagem de jornalista moderna e, diria, quase radical que parece querer transmitir.Concordei com uma frase sua: "Simplesmente, estou farta deste e não vejo o ponto da sua continuação.". Eu também estou. Infelizmente, vamos ter de continuar. A Razão assim o demanda.Se, para si, abertura é arrogância. Se, para si, diálogo é autoritarismo (muito diferente de autoridade - e os professores sabem-no bem). Se, para si, democracia é governar para os números. Se, para si, democracia é afirmar "A" à segunda e "não A" à terça. Se, para si, democracia é ser dono da verdade. Se, para si, democracia é desrespeitar a lei. Se, para sim, democracia é dizer uma coisa e fazer outra. Se, para si, democracia é fazer tudo o que de anti-democrático este governo PS tem feito. Então, não sei o que é democracia.Já votei PS. Mas, PS, com este(s) sr.(s) onde a aparência é uma e a essência é o oposto, nunca mais. A Verdade (em toda a sua plenitude) e os Princípios ainda valem para os Professores. Os Professores, mesmo que zecos, são políticos com uma nobreza incomparavelmente superior à de qualquer dos seus democratas.A propósito, e para que conste. Sou professor. Não sou militante de nenhum partido. Não sou sindicalizado. Nunca votei PCP.Aconteceu assim. Poderia ter acontecido de outra forma. Mantinha-se igual tudo o que escrevi.O único objectivo deste email é contribuir, mesmo que infinitesimamente, para que a sua essência se aproxime um pouco mais da aparência. Não foi isso que vi neste artigo. Não é isso que vejo neste governo. E é por isso que luto. Uma Escola, um País, e um Mundo, mais justos e mais verdadeiros. Não quero um mundo de ilusão."João SáSónia
at 00:42 0 comments
terça-feira, dezembro 09, 2008
Avaliar ou não avaliar eis a questão...
"O presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia denunciou os métodos de avaliação dos agentes da PSP.Paulo Rodrigues revelou que entre os critérios de avaliação estão o número de multas passadas e a quantidade de detenções efectuadas por cada agente.Agora chegou a vez da PSP.Estou curioso em relação à reacção do Governo.Será que vai dar as mesmas explicações que deu relativamente à avaliação dos professores?Será que vai argumentar que "é apenas um em muitos outros critérios" de avaliação?Será que vai retorquir que os agentes da PSP "não querem ser avaliados"?Será que vamos ouvir o Ministro da Administração Interna a dizer "Era só o que faltava - os polícias não serem avaliados pela quantidade de multas que passam!"?Relativamente aos professores, os profissionais da polícia estão bem melhor porque ainda não lhes foi imposta uma avaliação centrada na diminuição das infracções, tal como acontece com os professores que têm de ser avaliados pela redução do abandono escolar...Porque é que o Governo não é avaliado pela quantidade de manifestantes que se opõem à sua política?Porque é que cada ministro não é avaliado (entre outros factores) pelos "servidores do estado" que tutela? Porque é que não é "simplesmente" avaliado?Porque é que o Governo não gostou nada que Teixeira dos Santos tenha sido considerado, pelo Financial Times, como pior ministro das Finanças entre 19 outros homólogos seus na União Europeia? (http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1046061)Não sabe bem chamar alguém de hipócrita mas, quando os hipócritas nos dão os factos necessários para lhes chamarmos hipócritas, já não sabe tão mal.Então os resultados contam ou não contam?Avaliar ou não avaliar, não é a questão. A questão é "como avaliar?".Ninguém o sabe mas alguns, mesmo assim, querem fazê-lo.Afinal, como diz o Primeiro Ministro, "não há modelos perfeitos".Ainda vamos ter a polícia na rua, a gritar que querem outro modelo de avaliação.Ainda vamos ter, novamente, o PS no governo e com maioria absoluta."Paulo Duarte
at 22:27 0 comments
O estado a que chegámos...
Estado do Sítio
É só fumaça
O espectáculo dado por professores, sindicatos e oposição é profundamente lamentável. Neste filme de terceira ou quarta categoria é lamentável que a discussão gire, mais uma vez, em torno dos professores. Nesta monumental encenação, em que até uma grande parte da Comunicação Social e dos que fazem opinião colaboram activamente, é lamentável que os utentes ou clientes [!!!] da escola pública sejam pura e simplesmente ignorados.Neste forró de mentiras, é lamentável que os pais e os alunos não sejam os principais actores de uma história triste, recheada de insucessos, abandonos e falta de qualidade, características marcantes do ensino público nestes 34 anos de Democracia. [ Mas se o são!!! Eles são tão partícipes dessa história como os professores! Eles são a razão pela qual os professores saem à rua: para conseguir condições para trabalhar melhor! O slogan "Deixem-nos ser professores" diz tudo".] Ministério da Educação e a ministra da Educação têm razão. [Em quê e porquê, exactamente? ] E seria um verdadeiro desastre se José Sócrates repetisse na Educação o que fez há poucos meses na Saúde a troco de uns bons milhares de votos de professores e respectivas famílias [O que se defende não é que mude de política a troco de votos, mas a favor de todos nós].
Maria de Lurdes Rodrigues revelou-se uma excelente ministra. Com erros, obviamente. Mas mostrou que tem coragem [eu diria "teimosia"...] e, mais do que isso, procurou e procura pôr os interesses de pais e alunos à frente dos chamados direitos adquiridos dos professores ["Interesses" à frente de "direitos" ?!?! Que interesses? E os direitos dos alunos e dos seus encarregados de educação e famílias a um sistema de ensino de qualidade ficam onde? À frente, atrás ou no meio?!]. As manifestações, as greves, as vigílias, o folclore montado pelos sindicatos têm pouco a ver com a avaliação [Correcto! É prova de que não é dos nossos interesses que falamos]. A guerra prometida pela Fenprof tem a ver com o Estatuto da Carreira Docente, com a distinção entre professores titulares e não-titulares, com as aulas de substituição, com mais trabalho e mais horas dos professores nas escolas [Correcto! É prova de que se trata de uma crítica à política educativa em geral, a qual afecta, por sua vez, a generalidade da comunidade educativa. Quanto à referência a mais trabalho e mais horas dos professores na escola, agradece-se esse reconhecimento, mas é importante reconhecer também que esse trabalho e esse tempo que todos reconhecem ser útil ao sistema e aos alunos, não deve ser suprido com a sobrecarga dos professores que já o integram, mas, por exemplo, com recurso a mais professores e uma melhor distribuição da componente lectiva e não lectiva e do número de alunos/níveis de escolaridade/ turmas por professor. Fica à vista de todos que, quando a Ministra da Educação afirmou que a sua política educativa não implicaria necessidade de acréscimo de mais recursos humanos e que havia professores "a mais" cometeu, no mínimo, um erro de análise.] Depois vem a avaliação, o modelo e principalmente o facto de os resultados influenciarem a carreira dos docentes [Diz bem: "principalmente"... pois é principalmente essa medida que lança margem de suspeita - que não é o mesmo que razões para suspeita - sobre a fiabilidade da avaliação das aprendizagens e a qualidade das mesmas.]
É tudo isto que está em causa, é tudo isto que os sindicatos e os professores não querem [É sim senhor!] Maria de Lurdes Rodrigues tenta pôr a escola pública ao serviço dos pais e dos alunos[!!!]. Os professores, sindicatos e uma oposição cada vez mais lamentável [Porquê, exactamente? E exactamente que professores, que sindicatos e que oposição? Não é tudo farinha do mesmo saco... !] querem voltar a um passado recente em que os alunos apenas serviam para perturbar as masturbações pedagógicas[!!!] dos professores que transformaram a escola pública [A pública?!] em algo muito pouco recomendável.
É por isso que, neste sítio pobre, manhoso, hipócrita e cada vez mais mal frequentado [Desde que sítio nos fala este senhor?], uma mulher como Maria de Lurdes Rodrigues faz falta. Pelo exemplo, pela coragem e pela capacidade de fazer reformas indispensáveis contra uma corporação [Referir-se-à banca, às grandes finanças...?] ao longo de anos e anos se habituou a mandar no Ministério da 5 de Outubro e na escola pública.
António Ribeiro Ferreira, Jornalista
at 21:04 1 comments