Apesar disso, fica-se por aqui no que de positivo tem. Tudo o resto revela uma postura tendenciosa e pouco (ou nada) aberta! O que, à partida, me parece inconsistente com uma imagem de jornalista moderna e, diria, quase radical que parece querer transmitir.
Concordei com uma frase sua: "Simplesmente, estou farta deste e não vejo o ponto da sua continuação.". Eu também estou. Infelizmente, vamos ter de continuar. A Razão assim o demanda.
Se, para si, abertura é arrogância. Se, para si, diálogo é autoritarismo (muito diferente de autoridade - e os professores sabem-no bem). Se, para si, democracia é governar para os números. Se, para si, democracia é afirmar "A" à segunda e "não A" à terça. Se, para si, democracia é ser dono da verdade. Se, para si, democracia é desrespeitar a lei. Se, para sim, democracia é dizer uma coisa e fazer outra. Se, para si, democracia é fazer tudo o que de anti-democrático este governo PS tem feito. Então, não sei o que é democracia.
Já votei PS. Mas, PS, com este(s) sr.(s) onde a aparência é uma e a essência é o oposto, nunca mais. A Verdade (em toda a sua plenitude) e os Princípios ainda valem para os Professores. Os Professores, mesmo que zecos, são políticos com uma nobreza incomparavelmente superior à de qualquer dos seus democratas.
A propósito, e para que conste. Sou professor. Não sou militante de nenhum partido. Não sou sindicalizado. Nunca votei PCP.
Aconteceu assim. Poderia ter acontecido de outra forma. Mantinha-se igual tudo o que escrevi.
O único objectivo deste email é contribuir, mesmo que infinitesimamente, para que a sua essência se aproxime um pouco mais da aparência. Não foi isso que vi neste artigo. Não é isso que vejo neste governo. E é por isso que luto. Uma Escola, um País, e um Mundo, mais justos e mais verdadeiros. Não quero um mundo de ilusão."
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