sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Ah, Raposão!


Tribunal de Portalegre julga falso (?) professor.


Deverá este homem ser condenado? Claro que sim. Falsificou certificados de habilitações, usurpou funções de chefia. Deverá devolver ao estado a totalidade dos honorários que recebeu? Creio que não.

Avaliem-no, não por este esquizofrénico sistema de avaliação, mais interessado na assiduidade, ou falta dela, justificada ou não - enquanto que o novo estatuto do aluno, pasme-se!, a secundariza totalmente -, empenhado em calcular o 'sucesso' pelas classificações atribuídas aos alunos (reprovar, ou 'reter' um cábula, segundo o eduquês em voga, deixou de ser pedagógico), pela 'boa relação pedagógica' (o que quer que isso seja: os professores que mais me ensinaram eram exigentes e autoritários), julguem-no pelas suas qualidades pedagógicas. Explicava bem a matéria? Tornava o complicado simples e assimilável? Tratava os alunos como seres humanos ou com a condescendência de 'coitadinhos!' a quem tudo se perdoa, pela falta de imaturidade ou deseducação dos pais?

Afinal o que é preciso para se ser um bom professor?

evva

1 comentário:

Esplendor disse...

Realmente... os que temos certificados será que ainda conseguimos ser VERDADEIROS professores) entre tudo o que nos falta (tempo, material, respeito, remuneração condigna..) e tudo o que nos sobra (trabalho, polivalência, exploração...)

Sónia