Ah, Raposão!
Tribunal de Portalegre julga falso (?) professor.
Deverá este homem ser condenado? Claro que sim. Falsificou certificados de habilitações, usurpou funções de chefia. Deverá devolver ao estado a totalidade dos honorários que recebeu? Creio que não.
Avaliem-no, não por este esquizofrénico sistema de avaliação, mais interessado na assiduidade, ou falta dela, justificada ou não - enquanto que o novo estatuto do aluno, pasme-se!, a secundariza totalmente -, empenhado em calcular o 'sucesso' pelas classificações atribuídas aos alunos (reprovar, ou 'reter' um cábula, segundo o eduquês em voga, deixou de ser pedagógico), pela 'boa relação pedagógica' (o que quer que isso seja: os professores que mais me ensinaram eram exigentes e autoritários), julguem-no pelas suas qualidades pedagógicas. Explicava bem a matéria? Tornava o complicado simples e assimilável? Tratava os alunos como seres humanos ou com a condescendência de 'coitadinhos!' a quem tudo se perdoa, pela falta de imaturidade ou deseducação dos pais?
Afinal o que é preciso para se ser um bom professor?
evva
evva
1 comentário:
Realmente... os que temos certificados será que ainda conseguimos ser VERDADEIROS professores) entre tudo o que nos falta (tempo, material, respeito, remuneração condigna..) e tudo o que nos sobra (trabalho, polivalência, exploração...)
Sónia
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