Prós e prós: a saga continua
E o "Oscar" vai para:
1) a Ministra da Educação, por se ter mantido calma e serena (salvo um ou outro deslize, de que se falará adiante...) durante todo o debate, reconhecendo mesmo algum erro de argumentação: tão diferente da senhora que vaiou os professores em St.ª Maria da Feira...
(UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUHHHHH!!!!!!!!!!)
2) o Secretário Geral da FENPROF, por ter defendido a posição mais justa, pela denúncia certeira, pela argumentação pertinente, pela serenidade e correcção com que reagiu às difamatórias reacções da Ministra da Educação relativamente à suposta inverdade das suas informações, pela tónica na exigência da dignidade para o exercício de uma profissão generosa e pela boa notícia do triunfo da justiça no que se refere à luta nos tribunais sobre o pagamento das horas de substituição como serviço docente extraordinário!!! (respiro...)
3) a jornalista de serviço, cujo nome não me lembro... (se ela mo pudesse recordar....) por não saber o nome dos seus convidados (nada mais, nada menos do que o Presidente do Conselho de Escolas), pelo ralhete que se atreveu a dar aos professores e educadores pela "falta de educação" manifestada ao bater palmas durante o programa e pelo desequilíbrio com que solicitou a plateia. Refiro-me ao tempo dado ao "melhor professor do ano", falando em nome individual, versus o concedido aos representantes de colectivos muito significativos, como sejam as Federações de Sindicatos de Professores, o Conselho de Escolas, a CONFAP... . Este é, claro, o "Oscar" para o pior desempenho...
4) a nossa correspondente em directo (evva) pela resistência demonstrada em acompanhar o que deveria ter sido um melhor programa, enquanto a resistência comunista, na nossa célula, "solidária" com o Secretário de Estado, já dormitava lá para o final do debate, cansada claro, depois de um dia de trabalho (desgaste?) nas nossas escolas...
Sónia
4 comentários:
O que eu não imaginava era que os camaradas dormiam de olhos ABERTOS. Agora que pude confirmar com estes dois olhos que a terra há-de comer, asseguro-vos que ou a reacção se põe a pau ou a luta está definitivamente perdida, a esquerdalha não dorme.
evva
Não sei escrever uma gargalhada...
Sónia
Então afinal eu não estava enganado. Parece estar a haver uma aproximação entre parceiros no sector da Educação.
No último Expresso da Meia Noite houve um debate com a ministra, o presidente do Conselho das Escolas, o secretário geral da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação e um representante da Confederação Nacional das Associações de Pais.
Para meu espanto pareciam estar de acordo na maioria dos assuntos ou pelo menos com grande vontade de chegar a acordo. Pensei que estavam todos coagidos pela ministra.
Curiosamente o jornalista de serviço, de quem não me quero lembrar, também confundiu o nome de um dos intervenientes.
Isto é tudo muito estranho.
andré
Não há aproximação nenhuma! Se as questões forem colocadas genericamente, claro que todos estão de acordo... Se formos para o terreno aplicá-las, tens uma verdadeira luta de classes, e a expressão está muitíssimo bem aplicada porque o contexto laboral está cada vez mais próximo dos tempos de construção do ideário e linguagem marxista...
sónia
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