O FIM DA CARICATURA
Os dados estão lançados e só o tempo dirá o resultado desta Crise Caricatural. Nos últimos dias foram publicadas várias notícias onde é visível o enorme grau de instrumentalização em torno desta situação. O problema passou a ser completamente diplomático.
Os governos da Argélia e da Síria suspenderam a proibição às manifestações para que o povo pudesse reagir contra os cartoons. Na Dinamarca, há um Imã a promover manifestações em países árabes contra os desenhos. Em França, o jornal satírico Charlie Hebdo vai publicar novamente os cartoons e vai acrescentar uns novos. Para nos reconfortar, o seu director diz que depois vai publicar uns sobre o holocausto.
O que é que isto interessa?
Não interessa nada.
Há, houve e haverá imensos livros, jornais, sites, etc. que ofendem profundamente as mais diversas posições, religiosas ou não. Na maioria dos países ocidentais, essa liberdade de expressão é respeitada. Na maioria dos países árabes, tal como em muitos países asiáticos, não.
Eu insurjo-me perante os cartoons não porque sou contra a liberdade de os publicar mas porque ao fazê-lo desta forma se está a defender a liberdade de expressão através da opressão e da defesa de uma suposta superioridade cultural. O facto de os governos europeus não se conseguirem opor a isto é para mim um sinal de perigo.
Tempos houve em que os Muçulmanos eram “superiores” a nós. E nós aprendemos com eles. A história é assim, umas vezes dominamos nós, noutras somos dominados. Contudo, o poder no mundo actual está cada vez mais repartido. Temos de nos habituar a isso. Pessoalmente, acho isso bom.
Os governos da Argélia e da Síria suspenderam a proibição às manifestações para que o povo pudesse reagir contra os cartoons. Na Dinamarca, há um Imã a promover manifestações em países árabes contra os desenhos. Em França, o jornal satírico Charlie Hebdo vai publicar novamente os cartoons e vai acrescentar uns novos. Para nos reconfortar, o seu director diz que depois vai publicar uns sobre o holocausto.
O que é que isto interessa?
Não interessa nada.
Há, houve e haverá imensos livros, jornais, sites, etc. que ofendem profundamente as mais diversas posições, religiosas ou não. Na maioria dos países ocidentais, essa liberdade de expressão é respeitada. Na maioria dos países árabes, tal como em muitos países asiáticos, não.
Eu insurjo-me perante os cartoons não porque sou contra a liberdade de os publicar mas porque ao fazê-lo desta forma se está a defender a liberdade de expressão através da opressão e da defesa de uma suposta superioridade cultural. O facto de os governos europeus não se conseguirem opor a isto é para mim um sinal de perigo.
Tempos houve em que os Muçulmanos eram “superiores” a nós. E nós aprendemos com eles. A história é assim, umas vezes dominamos nós, noutras somos dominados. Contudo, o poder no mundo actual está cada vez mais repartido. Temos de nos habituar a isso. Pessoalmente, acho isso bom.
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