quinta-feira, maio 11, 2006

À espera


Continuamos a perscrutar o céu, a tentar descortinar a direcção dos ventos desde Paris. Mas a cegonha persiste em trocar-nos as voltas. Entretanto, no Tapado é a festa da cor, uma azáfama.
Uma homenagem sentida a todas as mães para quem a maternidade não é o mar de rosas que apregoam os anais, as que só conseguem ver os filhos ao fim de alguns dias, às que sofrem por vê-los chorar e chorar, às que os criam lá longe e sem família e amigos por perto a quem acorrer e suportam enfermidades e doenças, as noites sem dormir, a preocupação constante, a manhã que chega demasiado depressa, que enfrentam a rotina de ânimo renovado, o emprego, os colegas, os aborrecimentos do dia-a-dia de trabalho e no final do dia regressam a casa para trabalhos dobrados. Às minhas amigas que estão longe. Bem-hajam! Por serem super-mulheres e as melhores amigas do mundo.
evva

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