Pomos e laranjais
(imagem registada há instantes em Azevedo,
Recolhi-me, sem demora, debaixo do laranjal,
O granizo era tanto, manto branco sem igual.
O Infante adormecido, deitado entr’as flores,
Lembrou-me rimas antigas, de pomos, d'outros amores:
O rei estava à janela - a rainha no quintal
(do Romanceiro)
[evva]
a inaugurar a minha entrada na era da fotografia digital)
Recolhi-me, sem demora, debaixo do laranjal,
O granizo era tanto, manto branco sem igual.
O Infante adormecido, deitado entr’as flores,
Lembrou-me rimas antigas, de pomos, d'outros amores:
O rei estava à janela - a rainha no quintal
Atirando-se um ao outro - com pedrinhas de cristal
Um atira, o outro atira - não se puderam acertar
Estavam colhendo laranjas - no seu rico laranjal
A do fundo a vintém - a do meio a real
A do cimo d’alto preço - ninguém te pode chegar.
(do Romanceiro)
[evva]
1 comentário:
Partilha a riqueza com os famélicos da terra
Sónia
(magrinha, magrinha...)
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